SÃO LUÍS – Uma família em peregrinação: cliente de um plano de saúde, uma gestante de risco em trabalho de parto teve que percorrer diversos hospitais para ter atendimento. À TV Mirante, o marido da gestante, o comerciante Antônio Carlos Matos, afirmou que, em todos os hospitais credenciados pelo plano de saúde, o atendimento foi negado por falta de leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal disponível. O casal conseguiu atendimento na Maternidade Marly Sarney, onde a gestante e a criança estão internadas em estado de saúde estável.
Segundo o secretário-adjunto de Estado da Saúde, José Márcio Leite, o Maranhão, ainda, possui deficit de 225 leitos de UTI. "Se são 16 mil leitos públicos, eu tenho que ter 650 leitos de UTI, de maneira geral, para adultos e crianças. Nós estamos na faixa dos 400 leitos", disse em entrevista ao Imirante na manhã desta quarta-feira (4). José Márcio Leite esclarece que o número é baseado na demanda da população e que "o ideal é que todos os serviços de maternidade disponham de uma UTI neonatal". Ainda de acordo com o secretário-adjunto, não é a primeira vez que hospitais da rede pública de saúde recebem a demanda da rede privada e cabe à Vigilância Sanitária exigir, dos hospitais da rede privada, um número maior de leitos. Em maio, o secretário-adjunto havia afirmado, em entrevista ao Imirante, que a marca de 650 leitos de UTI no Maranhão seria alcançado até 2014 por meio do pelo programa "Saúde é Vida", do governo do Estado.
A relação entre as redes pública e privada de saúde será tema, ainda, de uma palestra, na sexta-feira (6), da primeira edição do "Congresso Maranhense de Medicina". O evento ocorre desde ontem (3) no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana, no bairro Cohafuma, em São Luís.
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