SÃO LUÍS - É confusa a decisão da juíza da 63ª Zona Eleitoral de São João Batista, Laysa de Jesus Paz Martins, no processo em que o prefeito Eduardo Dominici e sua vice Ireceide Oliveira de Jesus Pinheiro são acusados de abuso de poder econômico, político e compra de votos nas eleições de 2004.
Ao contrário do que foi divulgado, a juíza, que é sobrinha do secretário municipal Clodomir Paz (Governo), não afastou Eduardo Dominici, sobrinho do ex-governador José Reinaldo, de suas funções.
Laysa Paz acatou parcialmente a denúncia condenando o prefeito e sua vice por abuso de poder econômico e político, ao mesmo tempo em que declarou a inelegibilidade dos dois por três anos a contar da data da eleição (outubro de 2004), e ainda cassou seus diplomas.
No entanto, segundo informa um advogado consultado pelo segundo colocado na eleição, Rico Pinheiro, ela não determinou o afastamento de Eduardo Dominici da Prefeitura de São João Batista.
A magistrada determina porém o encaminhamento dos autos ao TRE e diz que o prefeito só deverá deixar a prefeitura após o caso transitar em julgado, ou seja, quando não couber mais recurso.
Na decisão, ela determina que nesse caso o presidente da Câmara deve assumir o comando do município até a realização de novas eleições, já que Rico Pinheiro não obteve 50% mais 1 dos votos.
“Nem nós entendemos essa decisão. Ela não é clara”, disse um aliado do prefeito. A juíza, que teria viajado, teria comentado com o oficial de justiça que tinha cassado os diplomas do prefeito e da vice, mas não os havia afastado da prefeitura.
Em outro processo, ela declarou a inelegibilidade também de Rico Pinheiro por três anos, a contar da data da eleição. Resumo da história: a confusão política está grande em São João Batista.
Leia mais no blog de Décio Sá.
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.