SÃO LUÍS - Na região sudoeste do Estado, as queimadas ainda são um problema. Mesmo assim, a natureza é generosa na faixa de transição para o cerrado. Com o período seco da região, a natureza sofre com as queimadas frequentes. Mas algumas espécies se revelam exuberantes entre as paisagens secas.
Já são mais de dois meses sem chuva em toda região sudoeste do Maranhão. O tempo seco muda a paisagem e faz aumentar o risco de queimadas. uma simples fagulha pode se tornar um incêndio de grandes proporções. As chamas avançam rapidamente em direção a margem da rodovia Belém-Brasilia, uma das mais movimentadas do Estado. Uma nuvem de fumaça encobre a visão dos motoristas. Muitos caminhoneiros se arriscam em trafegar pela contramão. Numa situação como essa, o risco de um acidente grave é ainda maior.
Geralmente, os incêndios começam na área de segurança entre o acostamento da rodovia e a cerca das fazendas, mas o vento acaba levando as chamas para o pasto. Mesmo com a ameaça das queimadas, a natureza se revela surpreendente. Muitas espécies de árvores despontam floridas em meio ao cenário de sequidão. As flores do ipê desabrocham nos dias mais secos anunciando a primavera. As flores caem rapidamente, os galhos secam, mas logo a nova folhagem começa a brotar.
O ipê roxo segue o mesmo processo. A cor forte se destaca na paisagem. As flores do bacuri anunciam que a safra pode ser farta este ano. É a natureza rica e exuberante que se revela generosa.
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