BRASÍLIA - O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que não há “nenhuma predisposição” do governo de fazer qualquer mudança na relação com o Banco Central. Essa fala vem depois do presidente Lula ter questionado a autonomia do Banco.
Os comentários de Lula foram feitos durante entrevista na última quinta-feira para Globo News. As falas do presidente repercutiram mal no mercado, pois investidores temem interferência política.
Em uma rede social, o ministro Alexandre Padilha fez questão de enfatizar a autonomia do Banco Central, e citou que em seu último governo Lula não interferiu na gestão do então presidente Henrique Meirelles. Lula voltou a abordar a política monetária, questionando o porquê de a taxa básica de juros estar no nível que está citando erroneamente uma taxa de 13,5%, quando a Selic já está em 13,75%
“O governo sabe que a política monetária e o papel de análise da macroeconomia do Banco Central são de extrema importância”, escreveu Padilha. “E, também por isso, a convivência respeitosa entre as instituições vai continuar sendo a ordem dessa gestão”, completou o ministro.
As metas de inflação são fixadas pelo Conselho Monetário Nacional que, pela configuração atual, é formado pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet.
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