BRASÍLIA - O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres, prestou depoimento à Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (18)
Ele foi conduzido do 4º Batalhão da Polícia Militar do DF, no Guará, onde ele está preso, por volta das 10h30. O depoimento ainda não acabou.
O ex-ministro é investigado por suspeita de omissão na segurança pública durante os atos de 8 de janeiro, quando bolsonaristas radicais invadiram e depredaram as sedes do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).
Minuta
Durante uma operação realizada pela Polícia Federal na casa do ex-ministro, foi encontrada uma minuta de um decreto para instaurar estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e mudar o resultado das eleições de 2022. Anderson Torres afirma que recebeu o documento de populares e que pretendia descartá-lo.
Segundo um relatório obtido pela TV Globo, o ex-ministro dorme em um beliche e tem acesso a uma antessala com sofá que, de acordo com o documento, está "em péssimo estado de conservação (assento rasgado)" e uma mesa com 4 cadeiras.
Torres também pode usar os armários abertos do local e tem acesso a um banheiro que mede cerca de 1,5m por 2,5m. Há, ainda, um alojamento adjacente, composto por uma antessala em que há apenas um frigobar.
Também de acordo com o relatório, foi autorizado que o local recebesse a instalação de micro-ondas e TV. O corredor de acesso à Sala Maior foi isolado e tem policiamento em guarda 24 horas por dia para controle de acesso.
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