Máquina enxuta

Governo Bolsonaro prevê redução de gasto com pessoal

Em 2021 o Governo Federal atingiu marca de maior redução de gastos da história da nação.

Ipolítica

Bolsonaro conseguiu reduzir gastos com pessoal em marca histórica
Bolsonaro conseguiu reduzir gastos com pessoal em marca histórica (Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)

BRASÍLIA - Depois de ter conseguido deixar os gastos com pessoal em menor índice da história no ano de 2021, o Governo Jair Bolsonaro prevê ainda mais reduções para os próximos anos.

É o que aponta o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023 enviado pelo Executivo ao Congresso Nacional. A LDO ainda será analisada por deputados federais e senadores.

Em 2021, os gastos com pessoal foram de 3,8% do PIB [Produto Interno Bruto]. A previsão da equipe econômica é que cheguem a 3,1% em 2025. 

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A série histórica dos gastos com pessoal começou em 1997. A comparação dos gastos em relação ao PIB é considerada a mais adequada por especialistas. 

Mesmo caindo na proporção com o PIB, de acordo com o Ministério da Economia, os gastos com pessoal devem ter um aumento em números absolutos nos próximos anos, passando de R$ 348,1 bilhões em 2022 para R$ 363,1 bilhões em 2025.

O  presidente Jair Bolsonaro, logo que assumiu o Governo, afirmou que reduziria os gastos com pessoal, para manter a economia e os cofres públicos com maior equilíbrio.

Lula e o teto de gastos

Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem defendido a tese de que, se eleito, não haverá teto de gastos no seu governo. Ele faz a relação com o crescimento do PIB para justificar o seu discurso.

"Não vai ter teto de gastos no meu governo. Vamos investir em educação, porque é o que dá mais retorno ao país. O que vai resolver a relação dívida/PIB é o crescimento do PIB", disse em uma conversa com reitores de universidades federais em Juiz de Fora (MG) na semana passada.

O posicionamento de Lula foi criticado por economistas e por adversários políticos. 

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