No Triângulo Mineiro

Auditores fiscais constatam que maranhenses trabalhavam em condições análogas à escravidão em fazenda

A situação começou a ser apurada após denúncia de 20 maranhenses encontrados na BR-050, em Uberaba, na noite da última segunda-feira (25).

Imirante.com, com informações do g1 MG

Atualizada em 27/04/2022 às 13h53
Trabalhadores ficaram por horas no aguardo do ônibus às margens da rodovia.
Trabalhadores ficaram por horas no aguardo do ônibus às margens da rodovia. (Foto: Reprodução/TV Integração)

MINAS GERAIS - Auditores fiscais da Superintendência Regional do Trabalho de Minas Gerais constataram que diversos trabalhadores do Maranhão estavam submetidos a trabalho análogo à escravidão na fazenda em Veríssimo.

A situação começou a ser apurada após denúncia de 20 maranhenses encontrados na BR-050, em Uberaba, na noite da última segunda-feira (25).

Leia também: Maranhenses denunciam trabalho análogo à escravidão em fazenda de Minas Gerais

Os 20 trabalhadores continuam acolhidos na Casa de Passagem em Uberaba, onde são oferecidos alimentação, dormitório e acesso à higiene pessoal.

Além deles, outros 8 trabalhadores que continuaram na fazenda foram retirados da propriedade, nessa terça-feira (26), pelos auditores fiscais. Eles foram levados para um hotel em Uberaba. Os trabalhadores haviam se recusado a sair da fazenda porque queriam receber pelo menos uma parte do pagamento.

O advogado que representa os trabalhadores, Márcio Antônio Belarmino, informou ao g1 que também há outros 4 trabalhadores que estavam indo para São Paulo, mas voltaram para Uberaba e foram acolhidos na Casa de Passagem porque não tinham condições de prosseguir viagem.

Nesta quarta-feira (27) uma reunião está marcada para tratar o assunto.

 

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