As vendas do comércio físico brasileiro marcaram queda de 1,5% em março no comparativo com o mês anterior. De acordo com o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian, o setor de Veículos, Motos e Peças, foi o que sofreu a retração mais expressiva, marcando -7,8%. O único segmento a registrar aumento foi o de Supermercados, Hipermercados, Alimentos e Bebidas, que, ainda assim, cresceu apenas 0,9%
Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, o comércio ainda não conseguiu voltar aos níveis de venda pré-pandemia e deve continuar enfrentando desafios ao longo do ano. “Com a instabilidade econômica que temos hoje no país, os comerciantes estão encontrando dificuldades para se reerguer, aumentar as vendas e otimizar o fluxo de caixa. Os altos níveis de desemprego, o encarecimento dos insumos e da taxa de juros afetam diretamente o poder de compra dos consumidores brasileiros, tornando o cenário de retomada mais complexo também para os donos de negócios”.
Na comparação ano a ano (março/21 x março/22), a atividade do comércio cresceu 0,1%. Os setores de Móveis, Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos e Informática, bem como o de Tecidos, Vestuário, Calçados e Acessórios, foram os únicos a registrar aumento, marcando 21,1% e 27,4%, respectivamente.
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