BRASÍLIA - A PF (Polícia Federal) deu início na manhã desta quarta-feira (15) à megaoperação Darknet, que tem o objetivo de encontrar provas e os suspeitos de envolvimento em casos de pedofilia infantil na internet.
Esta é a maior ação realizada para combater esse tipo de crime. De acordo com informações da PF, cerca de 500 agentes estão envolvidos no procedimento, que deve cumprir mais de cem mandatos de busca e prisão no Distrito Federal e em 18 Estados (AM, AP, BA, CE, ES, GO, MG, PA, PE, PI, PR, RJ, RN, RS, RO, SC, SP e MS).
As investigações foram iniciadas há um ano. Pelo menos seis crianças foram envolvidas em situações de abuso e ou iminente estupro em diversos locais do Brasil. Em uma das interceptações feitas pela PF, um pai relatava que iria abusar da filha assim que ela nascesse. Nesse caso, a PF agiu de imediato para evitar a consumação do crime.
Os criminosos atuavam no ambiente da internet chamado Deep Web, considerado seguro para divulgação de conteúdos de forma anônima, no caso desses criminosos, conteúdos de pornografia infantil.
A investigação também encontrou suspeitos em outros países, como México, Venezuela, Colômbia, Itália e Portugal, e repassou as informações para as respectivas autoridades.
Material divulgado pela PF indica que, em pesquisas realizadas com homens presos por posse de pornografia infanto-juvenil, 85% admitiram o contato sexual com crianças.
Saiba Mais
- Saiba como se prevenir de crimes cibernéticos
- Grupo suspeito de crimes cibernéticos é alvo de operação da Polícia Federal em Imperatriz
- Polícia identifica administrador de perfil que era usado para atacar pessoas em Imperatriz
- Governo vai analisar denúncias de discriminação nas redes sociais
- Febraban recomenda atenção com e-mails de fonte duvidosa
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.