SÃO LUÍS - O duo formado pelo clarinetista Daniel Ferreira e o pianista Willame Belfort, selecionados para o projeto nacional “Sesc Cultural ConVida!”, abrem o segmento Música Brasileira de Concerto nesta quinta-feira (26), às 17h, na plataforma digital do projeto e também no canal do SescBrasil no YouTube (youtube.com/sescbrasil).

A temática do concerto é a “Clarineta nas danças” apresentando obras do repertório de música brasileira para clarineta que traduzem a diversidade da nossa música com temáticas nacionalistas e também regionais. O público poderá conferir obras desde Francisco Mignone, passando por J. Guerra Vicente, Osvaldo Lacerda, Carlos de Almeida até Dimas Sedícias.

Com melodias acentuadas que exibem toda a riqueza de ritmos, cores e sincopes da música brasileira apresentadas em um concerto formado por clarineta solo e piano, busca proporcionar ao ouvinte uma excursão pela música nacionalista através das diversas paisagens sonoras e estilos musicais das composições.

Trajetória

Nascido em São Luís, Daniel Ferreira possui mais de 20 anos de carreira como músico e professor. Participou de encontros e festivais em diversas cidades do Brasil, além de realizar uma turnê pela Europa com o grupo Big Show Band e Metal in Cia da Escola de Música do Estado Maranhão em 2004. Atualmente atua como músico convidado da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) da cidade do Rio de Janeiro após ser vencedor do Projeto “Música pra todos”.

Também natural de São Luís, Willame Belfort é pianista e compositor erudito com obras executadas em diversos estados e países. Atua como preparador vocal, maestro, poeta e escritor com textos publicados em âmbito nacional. Participou de vários festivais de música como bolsista e pianista colaborador, é docente no Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação e “Imortal” pela Academia de Artes, Ciências e Letras do Brasil. Em 2019 foi homenageado como compositor durante o Sesc Partituras em Porto Velho – RO.

Os músicos destacam a importância dessa conquista já que as dificuldades enfrentadas pelos artistas deste segmento são gigantescas, devida a falta de apoio e iniciativas que contemplem a música de concerto no estado, a ausência de uma orquestra profissional e de outros grupos sinfônicos, a inexistência de programa regular de concertos nos espaços culturais, sobretudo, a exclusão da música erudita em editais no âmbito local.

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