No Black Swan

Primeiro momento do DESalinha foca em artistas e empresários da comunidade LGBT+

A proposta do projeto é dar voz a diferentes comunidades e convidá-las a compartilhar ideias e conhecimentos.

Paulo Pontes/Na Mira

Atualizada em 27/03/2022 às 11h09
Mesa de debate com representantes de produtoras de eventos no segmento LGBT+.
Mesa de debate com representantes de produtoras de eventos no segmento LGBT+. (Foto: Paulo Pontes / Imirante.com)

SÃO LUÍS - Com o intuito de promover a diversidade no ecossistema empreendedor, o Black Swan realizou na noite dessa quinta-feira (20), o primeiro momento do DESalinha, cuja a proposta é dar voz a diferentes comunidades e convidá-las a compartilhar ideias e conhecimentos.

Foram três etapas mediadas pelo administrador Eduardo Mota. A primeira foi uma mesa de debate com representantes de produtoras de eventos no segmento LGBT+, Pedro Cordeio (Vem Pro Rolê), Léo Garcez (marketing Vem Pro Rolê e Emilly Barros (BBEMI Produções).

Já a segunda, o assunto foi “Os desafios da produção artística LGBT+”, com os convidados Patríxia (Drag Queen e DJ), Wanessa Lobato/Wan Loo (cantora e DJ), Daniela Carvalho/Dani Bee (cantora e DJ), Leandro Vidal/Britnega (Drag Queen e DJ) e Carlos Dominice/Dominica (Drag Queen, cantor, DJ e maquiador). Por último, Eduardo, que faz parte da Amarelix, promoveu um talk de tema "Diversidade dá lucro?".

O tema geral da programação era voltado a entender como a comunidade LGBT+, que atua nos ramos de produção cultural e artística, está vendo as oportunidades de mercado no período carnavalesco.

Emilly Barros relatou que, antes de tudo, é necessário apoiar os artistas da comunidade LGBT+, e principalmente, aqueles que estão começando. “Eu convido muitos DJs que não são conhecidos, que estão começando, que nos procuram por uma oportunidade. Eu dou a oportunidade que eu queria ter tido. Muita gente já virou a cara para mim, as coisas sempre foram muito difíceis”, disse a empresária.

Emilly ainda mencionou que os eventos realizados por sua produtora ajudam projetos sociais e são como um ato político, pois o espaço de suas festas é onde a comunidade LGBT+ tem voz, pode se sentir bem e é acolhida.

Já Pedro Cordeiro falou sobre a importância de fidelizar os clientes. O administrador disse que é essencial buscar coisas que não são comuns nas festas em São Luís. “Eu acho que o foco maior para os clientes se manterem fidelizados é fazer coisas com que eles se sintam bem”, afirmou o administrador, o qual contou que desde o início da produtora, sempre buscou inovar e proporcionar aos seus clientes eventos temáticos e criatividade na divulgação.

Os artistas Patríxia, Wan Loo, Dani Bee, Leandro Vidal e Carlos Dominice ainda ressaltaram durante o evento as dificuldades de ser artista independente. Os convidados falaram que ainda há rivalidades na comunidade LGBT+ que dificultam a união do grupo, além de comentarem sobre suas relações familiares, referências e compartilharem histórias sobre suas carreiras.

No final do primeiro momento do DESalinha, ainda foi exibido o clipe de "Molhadinha", que foi lançado na última quarta (19). O hit é de Gaybriel, Wan Loo e Dani Bee, artistas independentes.

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