Ballet

Maranhenses são preparadas para disputar vaga no ballet Bolshoi

Com mais de 100 inscritos, a etapa de seleção regional foi realizada pela primeira vez no Maranhão.

Na Mira, com informações da Assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h12
Bailarinas Sylvia Karolyne e Laara Amorim.
Bailarinas Sylvia Karolyne e Laara Amorim. (Foto: Gilson Teixeira)

SÃO LUÍS - A pequena Lara Sophia de Sousa Amorim, de apenas 8 anos, está entre os 18 bailarinos escolhidos para participar da seleção nacional que escolhe o corpo de bailarinos do Ballet Bolshoi, uma das maiores companhias de dança e teatro do mundo.

A Lara é aluna do Núcleo Arte-Educação (NAE) promovido pelo Teatro Arthur Azevedo (TAA), um projeto das Secretarias de Estado da Cultura (Secma) e da Educação (Seduc) que oferece à comunidade estudo de dança, teatro, canto coral e piano.

Escolhida para participar da seleção nacional do corpo de baile do Bolshoi, Lara conta que jamais vai esquecer a experiência. “Eu estou muito feliz porque desde pequenininha eu queria ser bailarina. É um sonho realizado que vou guardar na minha mente para sempre”, conta.

Com mais de 100 inscritos, a etapa de seleção regional foi realizada pela primeira vez no Maranhão e vai acontecer anualmente, como explica o diretor do TAA, Celso Brandão.

“Essa é uma parceria muito importante porque o Arthur Azevedo é segundo teatro mais antigo do Brasil, a maior casa de espetáculo do Maranhão, realizada com o maior ballet do mundo, que é o Bolshoi. Nós tivemos esse primeiro ano de seleção e, em conversa com a direção do Bolshoi, acertamos que todo ano realizaremos o processo durante o mês de junho.”

Brandão explica que, dos 18 bailarinos escolhidos para a disputa nacional, sete são oriundos do NAE.

“Temos muito orgulho desse projeto. Nessa seleção de bailarinos para o Bolshoi, foram 18 classificados para a próxima etapa, sete dos quais pertencem ao NAE, ou seja, 45% do total de selecionados são dessa parceria com a Seduc”.

Incentivo

A mãe da Lara, Josélia Sousa, explica que a filha se inscreveu na seleção do Bolshoi graças ao incentivo dos professores do teatro: “Quando o Bolshoi veio pra cá, ela recebeu muito incentivo dos professores do NAE. No dia em que o teatro fechou a parceria para fazer a seleção, o professor procurou a gente e nós fizemos a inscrição para tentar essa oportunidade e deu certo”.

Com 14 anos, Sylvia Karoliny, que começou a dançar com 4 anos, conta que a oportunidade de se apresentar no Teatro Arthur Azevedo foi o grande incentivo para continuar a carreira, apesar das dores provocadas pelos exercícios de dança.

“Essa oportunidade pra mim é um novo desafio nessa carreira que estou construindo. É um sonho que está se realizando. Quando se entra nesse palco pela primeira vez, quando você sente a emoção, você esquece todas as dores no pé e se contagia. É bem emocionante mesmo”, diz.

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