SÃO LUÍS - Já são 20 anos de estrada e um repertório de causar inveja para qualquer um. O Jota Quest é um grupo que fazemos questão de acompanhar sua apresentação, porque ali não se tem apenas um show, e sim, um verdadeiro espetáculo, uma troca de energia entre os músicos e fãs, para quem já acompanhou eles, sabem bem o que estamos falando.

Quem ainda não foi, essa é a chance. Eles trazem a São Luís no dia 29 de junho, próxima sexta-feira, o “Acústico Jota Quest – Música para cantar junto”, em sessão única no Centro de Convenções Gov. Pedro Neiva de Santana, com abertura dos portões agendada para as 21h.

A proposta é apresentar versões ao som de voz e violão das canções mais conhecidas do grupo, além de mostrar novas composições criadas especialmente para o projeto.

Rogério Flausino (voz) promete noite de muita emoção e alegria, ao lado de seus parceiros Paulinho Fonseca (bateria), PJ (baixo), Marco Túlio (violões) e Márcio Buzelin (teclados), banda que tem mesma formação desde sua criação, em meados dos anos 90. Também estarão no palco, como banda de apoio, os músicos: Pedro Cassini (violões), Play e Tibless (backing vocais) e Brasa Trio (metais) com Fabrício Hernane (Trombone) Moisés Nazaré (Trompete) e Jacques Anderson (Sax).

Inclusive, o Na Mira conversou com o vocalista do grupo, Rogério Flausino sobre o repertório do show, a expectativa da banda para o show em São Luís e a importância desses 20 anos, ressalta na entrevista que nada foi fácil. “Não só difícil chegar né, mas também difícil se manter”, comenta Flausino, que também é compositor.

NA MIRA - Sabemos que vocês têm um repertório longo com inúmeros sucessos e que nem sempre é possível envolver todas as canções. Como foi a escolha das músicas para o acústico?

ROGÉRIO FLAUSINO: O “Acústico” é uma novidade em nossa trajetória, mas não deixa de ser também um projeto comemorativo e revisional. Então decidimos que a maior parte do repertório, uns 80%, deveria ser mesmo composto pelos grandes hits, de todas as fases da carreira, e que ganharam agora, pela primeira vez, uma versão “Acústica”. O restante dividimos entre inéditas e lados-b. Nossos grandes clássicos estão todos lá: “Dias Melhores", "Amor Maior", "Só Hoje", "O Vento", "Fácil", "O Vento", "Do Seu Lado", "Vem Andar Comigo", "As Dores Do Mundo", "Encontrar Alguém", "Na Moral", e as mais recentes como “Dentro de um Abraço”, "Blecaute" e "Mandou Bem", todas repaginadas para o formato acústico e claro as inéditas.

NA MIRA - E as músicas inéditas? Conta pra gente também sobre a importância das parcerias, inclusive temos uma música com o cantor Marcelo Falcão no “Acústico”.

RF: Fazem parte do programa “Acústico” as novas e inéditas "Morrer de Amor", parceria com Alexandre Carlo, do Natiruts; "A Vida e Outras Histórias", parceria com o Leoni; e ainda os singles "Pra Quando Você Se Lembrar de Mim" (do Wilson Sideral) e “Você Precisa de Alguém” com part. do Marcelo Falcão (O Rappa) que estão bombadas nas rádios!!

NA MIRA - Esse acústico se torna até uma celebração desses 20 anos de carreira do Jota. Falando nisso, qual o segredo para continuar fazendo tanto sucesso por todo Brasil? E detalhe: sempre com os mesmos integrantes, sem nenhuma alteração?

RF: Basicamente, acho que é trabalho duro. Nossa entrega e dedicação ao nosso sonho de ter uma banda sempre foi maior do que tudo. Seja no estúdio ou na estrada, no digital ou “ao vivo”, a gente sempre se joga na parada de corpo e alma. É preciso também destacar que não chegamos até aqui sozinhos... Ao longo desta caminhada tivemos o apoio de muita gente bacana: desde a nossa gravadora, Sony Music, que é a mesma desde o início, à nossa legião de fãs queridos e dedicados, passando pelo apoio gigante das rádios, TVs e da mídia em geral, das grandes marcas e parceiros das turnês Brasil-a-fora, além dos inúmeros profissionais, amigos e artistas incríveis com quem a gente já trabalhou e aprendeu quase tudo. Posso assegurar a vocês que valeu, e que vale, muito a pena!! “Dias que não deixaremos para trás”. Sempre os mesmos integrantes.

NA MIRA - Foi difícil chegar até aqui?

RF: Não só difícil chegar né, mas também difícil se manter, foi muita dedicação e ainda é. Tivemos uma ótima oportunidade em nossa chegada à cena da indústria musical. Foram anos incríveis. Depois veio a pirataria e em seguida o mundo digital... e o cenário balançou e mudou drasticamente. Vivemos o melhor e o pior da grande indústria que, sem dinheiro, parou seus investimentos, o que foi terrível para o nosso seguimento. Surgiram então novos caminhos interessantes, novas corporações, produtoras independentes, novos veículos e plataformas, mas acho que agora, finalmente, as coisas estão começando a se estabilizar. O futuro chegou, o digital é uma realidade.

NA MIRA - Se pudesse escolher fazer alguma alteração no passado. O que poderia ser?

RF: Acho natural que tenhamos cometido alguns tropeços no passado. Porém não tenho nada que eu gostaria de destacar. Preferimos sempre aprender com os erros e olhar pra frente. Uma experiência que temos vivemos recentemente foi a de trabalhar com produtores diferentes. Nosso encontro o norte-americano Jerry Barnes, que produziu nossos dois últimos álbuns de estúdio “Funky Funky Boom Boom” (2013) e “Pancadélico” (2015), foi muito importante em nossa evolução artística. Gostaríamos de poder nos arriscar ainda mais nessa área.

NA MIRA - Depois do Acústico, vão tirar férias? Ou já preparam um novo álbum?

RF: Estamos curtindo muito esta fase “Acústica”. A turnê tem 8 meses e achamos que ainda temos muitos lugares pra passar e/ou retornar com este show. Em novembro vamos a Portugal e em fevereiro para os Estados Unidos. Estamos bastante animados também com a possibilidade de irmos lançando EPs digitais, com 2 faixas cada, ainda na vibe do “Acústico”, com as faixas que ficaram “de fora” do repertório do DVD. O 1º já lançamos este mês, com versões acústicas para duas faixas do nosso 1º disco. Esperamos lançar mais alguns EPs até o fim do ano, que podem incluir até canções inéditas!! Sobre um novo disco ou projeto, realmente ainda não há programação.

NA MIRA - Para São Luís, o que os fãs podem esperar?

RF.: Sempre fomos muito bem recebidos em São Luís. Nossas canções sempre tocaram muito no rádio por aí, e continuam tocando. Nestes mais de 22 anos já tocamos em diversas casas, eventos e ambientes diferentes, mas esta será a 1ª vez que nós apresentaremos o nosso “Acústico”, aí no Centro de Convenções. Será uma experiência inédita e especial para todos nós.

Curiosidade

Lançado em setembro de 2017, o CD/DVD & Acústico Jota Quest (Sony Music) é o primeiro registro dos mineiros e acaba de conquistar o disco de Ouro com vendas acima de 30 mil unidades. No campo digital já acumula mais de 40 milhões de visualizações, plays e downloads de seus vídeos e faixas.

Ingressos

Os ingressos estão à venda na Bilheteria Digital (Shopping da Ilha, Rio Poty Hotel e Rio Anil Shopping, com taxa) e na 4Mãos Store (São Luís Shopping, sem taxa). O setor ouro custa R$ 190, comprando duas cadeiras do setor ouro, cada ingresso custará R$ 180, ou, se comprar três cadeiras do setor ouro, cada ingresso sairá por R$ 170.

Já a cadeira prata R$ 150, comprando duas cadeiras, cada lugar sairá por R$ 140, ou, se comprar três lugares no setor prata, cada lugar custará R$ 130. Todos os setores terão serviços de coquetel e welcome drinks na entrada do evento. Todas as cadeiras são numeradas e limitadas.

Serviço

Acústico Jota Quest em São Luís

Data: 29 de junho

Local: Centro de Convenções Gov. Pedro Neiva de Santana

Informações: (98) 3016-6663

Realização: 4Mãos Entretenimento

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