Cinema e Audiovisual

TV UFMA promove debate sobre financiamento público de produções audiovisuais

O evento ocorrerá na próxima terça-feira (26), no prédio de Ciências Sociais (CCSO), na Universidade Federal do Maranhão.

Ingrid García / Na Mira, com informações da assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h22
O debate de terça-feira (26) é aberto ao público e a entrada é gratuita. Na foto, uma cena da série maranhense "O dia em que nos tornamos terroristas".
O debate de terça-feira (26) é aberto ao público e a entrada é gratuita. Na foto, uma cena da série maranhense "O dia em que nos tornamos terroristas". (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS – A TV UFMA realizará um debate nesta terça-feira (26), às 17h, no Centro de Ciências Sociais da UFMA (CCSO), na conhecida praça do vento, sobre financiamento público de produções audiovisuais para discutir o atual cenário maranhense. O evento que tem como objetivo promover a discussão da temática em uma aproximação com a comunidade acadêmica e, também, pretende divulgar a exibição da série “O dia em que nos tornamos terroristas” pela TV UFMA.

A série “O dia em que nos tornamos terroristas” tem como proposta uma mescla entre ficção e documentário. O seriado mostra a jornada do Coletivo Ocupai, formado por quatro jovens ativistas inconformados com o momento político vivido no Brasil que decidem pegar a estrada sem destino a bordo de uma Kombi, realizando intervenções políticas e ocupações que viralizam nas redes sociais. São Luís, Itapecuru, Carolina, uma aldeia indígena no Tocantins, Brasília, São Paulo e Montevidéu, no Uruguai, são os principais lugares que entram na rota do Coletivo Ocupai.

A série é protagonizada pelos atores maranhenses Breno Nina, Nilce Braga, Diones Caldas e Tássia Dur. Zeca Baleiro assina a trilha sonora original. A equipe conta também com integrantes remanescentes do extinto Éguas Coletivo Audiovisual, que em 2013 lançou o filme Luíses – Solrealismo Maranhense, primeiro longa-metragem maranhense.

Participantes do debate:

Carolina Guerra Libério

Fotógrafa, pesquisadora, videoasta e professora na área de Produção Audiovisual do curso de Radio e TV da Universidade Federal do Maranhão. Doutoranda em Comunicação e Cultura pelo Programa de Pós-Graduação da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestre em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Graduada em Comunicação Social - Habilitação Jornalismo pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Produção Fotográfica e Videográfica, Novas mídias e Cultura Visual. É membro fundador do Núcleo de Pesquisa e Produção de Imagens (NUPPI-IFMA), oficializado junto ao diretório de grupos do CNPq desde 2010.

Keyci Martins, produtora executiva, diretora de produção e co-roteirista da série “O dia em que nos tornamos terroristas”

Keyci além de produtora é historiadora radicada em São Luís, integrou o Éguas Coletivo Audiovisual, no qual produziu em 2012 o longa Luíses - Solrealismo Maranhense. Sócia da Gritos Produtora Audiovisual, assina a direção de produção e produção executiva da série Ocupantes, contemplada no edital do FSA TVs Públicas 2015. Em 2016, fez sua estreia na direção com o curta Bodas de papel.

Bruno Gouveia, jornalista da TV UFMA e diretor da Rock Filmes

Mestre em Cultura e Sociedade pelo Programa de Pós Graduação Interdisciplinar de Cultura e Sociedade na UFMA. Graduado em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal do Maranhão (2008). Integra o grupo de pesquisa: Estética e processos midiáticos (CNPQ). Atua com análise estética de produções para TV e cinema e pesquisa a produção superoitista maranhense na década de 70 e 80 com base na tríplice mímesis. Atua como fotógrafo para trabalhos direcionados a pesquisas na área da comunicação, antropologia e sociologia, ensaios, direção de fotografia para cinema e TV e still. Fundador e coordenador do Cineclube Crioula, cineclube vinculado ao Núcleo de Produção Audiovisual da Nós da Comunidade. Realiza trabalhos direcionados as áreas: biografias, história, mídia e violência, música, cinema, direção de fotografia, fotografia e roteiro. Possui habilidades na composição e leitura de roteiros cinematográficos, direção de fotografia para TV e cinema. Trabalha com direção e assistência em audiovisual. Coordena e elabora projetos para concorrência em editais.

Áurea Maranhão, atriz

Atuou nos filmes longa-metragem “Prova de coragem”, dirigido por Roberto Gervitz e “Maranhão 669 jogos de phoder”, dirigido por Ramúsyo Brasil. Em curtas-metragens atuou em “Carta vermelha”, dirigido por Josh Baconi e Nat Maciel, “Bodas de papel”, dirigido por Keyci Joplin e Breno Nina e “Carnavalha” onde atuou e dirigiu com Ramúsyo Brasil, contemplado no 8° Maranhão na Tela na mostra competitiva com o troféu melhor atriz (Áurea Maranhão) e melhor filme júri popular. No teatro seus principais trabalhos são: “Zucco”, direção de José Fernando Azevedo,“Terra a Vista”, grupo Hangar de Elefantes; “Dublinenses”, direção de Luiz Damasceno; “A vida é sonho”, direção de Isabel Setti; “Lavoura Arcaica”, direção de Antônio Rogério Toscano; “O casamento perfeito”, direção de Míriam Rinaldi; “Vão – uma paisagem cênica inspirada no tarot e no metrô”, direção de Georgette Fadel. é formada pela escola de arte dramática – ead/eca/usp. Integra a banda Coletivo Gororoba. É pesquisadora residente no projeto “Conexão espaço habitação”. E, em 2015, estreou como diretora na peça “Para uma avenca partindo”. Como figurinista trabalhou nos espetáculos: Clarabóia, Terra a vista, Zucco, Terra provisória entre outros, assina os figurinos do Coletivo Gororoba.

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