Programação

A terra chora, novo projeto do Grupo Teatrodança, estreia nesta quinta

Estreia da temporada ocorrerá a partir das 19 horas, no MHAM.

Na Mira

Atualizada em 27/03/2022 às 11h26
Baseado na cultura indígena e com referências diretas à escrita do uruguaio Eduardo Galeano, o espetáculo, uma realização do Grupo Teatrodança, encara a tarefa de expor, ao público, a relação profunda do indivíduo com a natureza.
Baseado na cultura indígena e com referências diretas à escrita do uruguaio Eduardo Galeano, o espetáculo, uma realização do Grupo Teatrodança, encara a tarefa de expor, ao público, a relação profunda do indivíduo com a natureza. (Reprodução/Rafael Borges)

SÃO LUÍS - A relação entre o sagrado, a natureza e a vida formam o ponto de partida do espetáculo A terra chora, que ganha os palcos maranhenses durante todo o ano de 2017. A estreia ocorre nesta quinta-feira, no dia 5 de janeiro, no Museu Histórico e Artístico do Maranhão (MHAM), a partir das 19 horas, com capacidade máxima para 30 pessoas. A entrada custa R$ 20.

Baseado na cultura indígena e com referências diretas à escrita do jornalista e escritor uruguaio Eduardo Galeano (falecido no dia 13 de abril de 2015), o espetáculo, uma realização do Grupo Teatrodança, encara a tarefa de expor, ao público, a relação profunda do indivíduo com a natureza e como os seres se conjugam para garantir a vida no planeta.

Surgida há alguns anos, a ideia do espetáculo foi abraçada pelo falecido escritor, que concedeu os direitos de uso de O Livro dos Abraços. Mas, na lentidão que o processo exigia, os direitos acabaram retirados com a morte de Galeano. Após o acolhimento do Instituto Gurdjieff, em Belo Horizonte, o projeto ganhou novo ritmo e firmou raízes, que foram se desenvolvendo até alcançar participações especiais.

Somaram-se ao projeto o cineasta e músico Ramusyo Brasil, e os musicistas João Simas e Luciano Linhares - participações decisivas para incorporar as sonoridades rítmicas que captassem, com louvor, a angústia da civilização indígena em permanente extermínio.

A terra chora, uma epifania das formas de vida somada aos pensamentos de Gurdjieff com a cultura indígena, tem direção assinada por Júlia Emília e, além dela, o dançarino-criador Victor Vihen na atuação.

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