Era uma vez a época em que o refrão da canção Quatro vezes você, do Capital Inicial, refletia a inibição da sociedade aos olhos dos seus pares. Hoje, acontece justamente o contrário: olhares e plateias não intimidam ou empalidecem, e sim são oportunidades para preparar uma performance digna de espetáculo. Os holofotes então permitem enxergar o simulacro de quem um dia se desejou ser, enquanto o verdadeiro eu desfaz-se detrás da superexposição da própria imagem. O brocado ‘quanto mais de perto você olha as coisas, menos você enxerga’ serve bem o intuito de descrever e definir esta viagem alucinógena que é o Periscópio, novo filme do diretor e co-roteirista de Kiko Goifman que precisa me confidenciar o que estava usando durante a produção.
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