Vencedor do Festival de Cinema de Gramado

“Espero que as pessoas se sintam representadas”, diz maranhense

Breno Nina bateu um papo com o Namira e revelou detalhes de sua participação no festival.

Hendrick Gaioso/Na Mira

Atualizada em 27/03/2022 às 11h40
(Foto: Divulgação - Edison Vara / Pressphoto)

SÃO LUÍS – O último sábado (15) foi repleto de emoções para o ator ludovicense Breno Nina, que subiu ao palco da 43° edição do Festival de Cinema de Gramado para receber o Kikito de Melhor Ator, prêmio fabricado em bronze concedido aos destaques do cinema nacional e internacional. O maranhense se consagrou com a interpretação do personagem Marlon, no filme de longa-metragem O Último Cine Drive-in, que deve estrear nos cinemas de todo o Brasil no dia 20 de agosto.

"Minha grande expectativa é para a estreia em São Luís. Espero que, pelo fato de ser a minha cidade, as pessoas possam prestigiar, se emocionar e se sentirem representadas."
Breno Nina

Em bate-papo com o Portal Na Mira, Breno falou um pouco da participação no festival e da ansiedade para a estreia do filme em São Luís. Confira, abaixo, a entrevista.

Você estava na expectativa de ganhar o prêmio ou não esperava por isso?

Eu tinha ouvido comentários positivos das pessoas e de jornalistas da crítica em relação ao meu trabalho no filme. Então, esse tipo de repercussão acabou gerando uma expectativa. Mas foi inesperado, porque consegui administrar isso tentando me distrair com a ideia de que o importante é o filme e as pessoas que são tocadas por ele.

O que passou pela sua cabeça quando você subiu ao palco para receber o Kikito de Melhor Ator?

É engraçado porque não consigo dizer uma coisa específica. É como se tivesse passado um filme com milhares de coisas na minha cabeça. Lembrei-me de quando comecei a fazer teatro em São Luís, ainda com 13 anos, e de acontecimentos da minha carreira. Parece que se passaram 15 anos em um segundo e eu comecei a rir feito uma criança quando anunciaram meu nome.

E a equipe, como se sente após ver o Drive-in sendo premiado em mais outras três categorias?

Estamos muito felizes porque o elenco se juntou com paixão e encantamento pelo roteiro, apostando mesmo no filme. Não era só mais um trabalho, tudo foi feito de coração e os prêmios são uma recompensa maravilhosa dessa paixão que foi posta no projeto.

Como foi interpretar o Marlon?

Foi muito marcante porque, no final das contas, é um personagem como esse que um ator busca: um personagem que desafie, que exija e que consiga vida própria para marcar e trazer alguma modificação na vida das pessoas. Foi um privilégio muito grande ter estreado em um longa-metragem dessa maneira.

E os planos pós Festival de Gramados?

Agora, vou enfrentar uma correria de pré-estreia. Estou em São Paulo, depois vou para Brasília e na sexta-feira (21) vou para São Luís representar o filme no Festival Guarnicê.

Como está a expectativa para a estreia do filme?

Acho que em todo o Brasil o filme tem um potencial de ter uma boa bilheteria e ser muito visto, mas minha grande expectativa é para a estreia em São Luís. Espero que, pelo fato de ser a minha cidade, as pessoas possam prestigiar, se emocionar e se sentirem representadas.

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