Crítica

Crítico analisa Sniper Americano, com Bradley Cooper

Longa é dirigido pelo veterano cineasta Clint Eastwood.

Em Cartaz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h45
(Reprodução)

SÃO LUÍS - Procrastinei por 5 dias a crítica de Sniper Americano por não haver encontrado tom e argumentos adequados que respondessem de maneira satisfatória as indagações ideológicas e morais que suscita o novo trabalho na direção de Clint Eastwood. Até que, na antevéspera da entrega do Oscar, enquanto assistia aos curtas-metragens indicados à premiação, deparei-me com a assustadora estatística apresentada pelo vencedor da categoria de documentário em curta-metragem Crisis Hotline: Veterans Press 3: diariamente, 22 veteranos de guerra suicidam-se nos Estados Unidos, em outras palavras, aproximadamente a cada 1 hora, um ex-combatente desiste diante das memórias do conflito que tanto lhe assombraram. Cheguei à conclusão: não há como um artista veterano como Eastwood – apesar de republicano e após ser motivo de chacota internacional ao entrevistar, antes das eleições presidenciais, uma cadeira vazia onde supostamente estaria Barack Obama – ignorar tais números e ser insensível a ponto de desconsiderá-los e narrar um libelo pró-guerra. Não o cara responsável por trabalhos sensíveis como Menina de Ouro, Sobre Meninos e Lobos, Cartas para Iwo Jima e mesmo Os Imperdoáveis.

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