VI Edição do Lençóis Jazz e Blues Festival

Yilian Canizares e Artur Menezes encerraram a VI Edição do Lençóis Jazz e Blues Festival

Cerca de 11 mil pessoas compareceram ao evento nos dois fins de semana.

Na Mira, com informações da Assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h51
Yilian Canizares e Artur Menezes encerram Festival de Jazz e Blues
Yilian Canizares e Artur Menezes encerram Festival de Jazz e Blues (Divulgação/Taciano Brito)

SÃO LUÍS – Uma experiência marcante. A sexta edição do Lençóis Jazz & Blues Festival superou todas as expectativas e levou mais de dez mil pessoas para curtir o evento e 400 pessoas para as oficinas, durante os dois últimos fins de semana, sendo o primeiro em Barreirinhas, ao lado do Rio Preguiças, na Avenida Beira Rio e o segundo, encerrado no sábado (9), em São Luís. Mais de vinte atrações e cerca de 100 músicos fizeram parte do festival que cresce a cada ano, tornando-se um dos festivais mais celebrados do Brasil.

O público comprou a ideia do festival e embarcou em uma viagem musical com muito jazz, blues e, também, outros estilos bem distintos como o pop, a MPB e o rock. Nesse sábado, a diversão foi iniciada com a talentosa cantora carioca Joyce Moreno.

Com um setlist arrebatador, que contava com Essa Mulher, Medo de Amar e O Morro Não Tem Vez, a cantora soube conquistar os milhares de ludovicenses fosse com a banda, ou em seus momentos solos, como na interpretação marcante de Águas de Março, ou na homenagem ao cantor maranhense João do Vale em Carcará. "Já vinha cantando essa música, com a banda Casuarina. Vindo ao Maranhão, nada melhor do que cantar João Vale, esse grande compositor", afirmou. "Foi uma delícia me apresentar em São Luís. Foi lindo", acrescentou Joyce.

Em seguida, foi a vez da atração internacional da noite: a carismática cantora cubana Yilian Canizares. "Estou muito feliz em estar aqui", disse a artista logo nos segundos iniciais de sua apresentação. Com um repertório animado e empolgante, foram poucos os que não se renderam ao talento da cantora. Muitos aplaudiram, seguiram em coro e vibraram, principalmente, com a entrada da artista maranhense Rosa Reis e as caixeiras, que fizeram uma participação especial no show. Uma homenagem à cultura popular e a integração de povos proporcionada pela música. O público aplaudiu de pé e se emocionou sentindo-se homenageado pela artista que mora na Suíça.

"O público foi muito receptivo. O festival é muito precioso e espero que continue, com bastante êxito", revelou Yilian Canizares. Já para a cantora Rosa Reis, fazer o intercâmbio entre Brasil e Cuba foi um momento ímpar. "Fomos pegos de surpresa e foi um momento muito importante pra gente. E a música atinge todas as pessoas, de qualquer lugar e qualquer região", comentou.

Para encerrar a noite, foi a vez do eclético Artur Menezes, que não poupou nos estilos musicais em sua apresentação "blueseira" e fez uma verdadeira salada musical: teve pitadas de forró, uma mistura de rock com jazz e um temperozinho com gosto de country e soul. Empolgado, o artista não conteve a alegria em participar do festival e se entregou ao público: foi para a plateia "tocar juntinho" canções do seu repertório.

"Estou muito feliz por fazer parte do festival desde o começo. Fiz um show bem pra cima, com muito carisma, pra interagir muito com o público", revelou o músico. No setlist, a pegada rock falou mais alto, mas canções como Early To Mary deram o tom baião ao show, que ainda contou com uma homenagem a Luiz Gonzaga.

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