Carnaval 2014

Carnaval na Passarela termina com poucas ocorrências

Por dia, a festa "Batuca Brasil na Passarela da Folia" recebeu cerca de 6 mil pessoas no local.

Anderson França / Na Mira

Atualizada em 27/03/2022 às 11h57

SÃO LUÍS - Durante os quatro dias de Carnaval, a Passarela do Anel Viário recebeu cerca de 6 mil pessoas por dia. A organização ficou por conta da Fundação Municipal de Cultura (Func) e, para que tudo ocorresse como planejado, contou com o apoio da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, 1ª Vara da Infância e Juventude, Centrais Elétricas do Maranhão (Cemar), Cité Luz, e da Delegacia de Costumes.

A festa “Batuca Brasil na Passarela da Folia” trouxe para a avenida mais de 82 agremiações entre Blocos Tradicionais, Afros, Organizados e Escola de Samba. Após os desfiles, ocorrerá a apuração dos votos dos jurados. Os vencedores receberão prêmios de R$ 20 mil, para Escolas de Samba, e, R$ 15 mil para blocos tradicionais e alternativos.

Atendimentos

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência montou um ambulatório no local para atender à demanda por serviços de saúde. No total, foram realizados 65 atendimentos no posto médico prestou serviços emergências como sala de observação, curativos, aferição de pressão e exame de glicemia. A médica Laura Rosa, coordenadora da unidade do SAMU na Passarela, afirma que “não houve demanda sem respostas, todos os procedimentos necessários para o atendimento ao paciente foram realizados satisfatoriamente”. O maior número de atendimentos no posto médico foi estado de coma alcoólico causado por embriaguez, em virtude dos excessos cometidos pelos foliões.

O Programa Municipal de DST/AIDS e Hepatites Virais também montou unidade de atendimento na Passarela. Os enfermeiros e agentes de saúde realizaram campanha de prevenção. Foram distribuídos 151.200 preservativos masculinos, 28 mil géis lubrificantes e 2 mil preservativos femininos. O posto instalado ofereceu, pela primeira vez no Carnaval, exames rápidos HIV/AIDS. Foram realizados 180 aconselhamentos e 39 testes rápidos de HIV/AIDS.

A enfermeira Gabriela Novaes, 28, diz que “o serviço de saúde pública oferecido no carnaval é fundamental, pois alguns foliões exageram e acabam se envolvendo em comportamentos de risco. Então, nós estamos aqui para conscientizar à população da necessidade de cuidar da saúde na hora do ato sexual”. Ela reforçou que o Programa mantém atendimento permanente e gratuito nos Centros de Testagem e Aconselhamento nos bairros do Lira e Anil.

Para manter a limpeza e higiene do local, a Secretaria de Obras e Serviço Públicos (Semosp) deslocou 18 agentes de limpeza por dia.

A Polícia Militar (PM) também esteve na Passarela para oferecer segurança ao folião. Ao todo, 80 policiais por noite estiveram de plantão. Além disso, 3 motos de apoio da PM, 2 viatuas e 2 policiais da cavalaria montada fizeram a segurança do local. Não houve registro de ocorrências graves durante os quatro dias.

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