O foguete (The rocket, Austrália/Laos/Tailândia), de Kim Mordaunt – As regras de escolha de filme estrangeiro no Oscar são engraçados; afinal, só apenas depois de uma gostosa gargalhada para encontrar a lógica, ou a falta dele, que levou esta produção ambientada em Laos e falada na língua nativa a ser indicada para representar na cerimônia de premiação do próximo ano a Austrália, que tem a seu favor apenas maior participação na produção. Superada tal idiossincrasia inicial, a história tem início no nascimento de Ahlo (Sitthiphon Disamoe) e do seu irmão gêmeo e natimorto, razão pelo qual aquele é visto com desconfiança pelos habitantes de seu vilarejo. É na conta do seu suposto azar que é posta a morte da mãe e também um conjunto de eventos que culminam no fuga de sua família em busca de outro lugar.
Ao chegar em novo vilarejo, Ahlo tem a chance de desmentir a superstição que lhe persegue durante uma competição de lançamento de foguetes. No molde da história do azarão que deve superar obstáculos, dentre eles a incredulidade do próprio pai, antes de lograr vitória, a narrativa não foge do lugar-comum, mas traz a determinada e bem-humorada interpretação de Disamoe como a alma de um projeto divertido e comovente, trazendo por fim certa dose de misticismo.
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