Dia Mundial do Rock

JackDevil: alma "roqueira" de São Luís ao mundo

Grupo prepara turnê e o primeiro álbum de estúdio para 2013.

Gustavo Sampaio/Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h06

SÃO LUÍS - O espírito roqueiro, tal qual outros dons e instintos, segundo admiradores do estilo, já nasce em cada um. Este foi o caso de dois músicos maranhenses, André Nadler e Renato “Speedwolf”, ambos integrantes e vocalista/guitarrista e baixista, respectivamente, do grupo maranhense de Heavy Metal, JackDevil que, há quase dois anos se consolida em uma cena cada vez mais estabelecida em São Luís.

Unidos pelo ímpeto rock N' roll, o grupo, que ainda conta com Ricardo Andrade na guitarra e Filipe “Stress” na bateria, busca um aprimoramento como banda, haja vista que, mesmo em pouco tempo, já conseguiu divulgar o som do grupo em passagens pelo Norte e Nordeste, além de repercussões nacionais e, inclusive, internacionais, dos EPs já lançados, como o elogiado “Under The Satan Command”, lançado em 2012 e o respeitado “Faster Than Evil”, lançado no início deste ano.

 Banda JackDevil/ Foto: Divulgação/Facebook
Banda JackDevil/ Foto: Divulgação/Facebook

Tendo, principalmente, a internet como uma das plataformas, o grupo busca, com o impacto, não somente comercial, dos shows e EPs, ir além do que já foi feito, e iniciar uma grande turnê pelo país. "Depois de fazer uma turnê pelo norte e nordeste no começo do ano, nós tivemos coragem para expandir os horizontes e fazer uma turnê nacional. Desde fevereiro estamos trabalhando nela, e já começam a sair as primeiras datas. Tocamos em Imperatriz há algumas semanas e estivemos por Manaus e Belém também", afirmou o músico Renato “Speedwolf”.

Quanto a repercussão das apresentações, o grupo demonstrou um espanto nada natural em relação à receptividade. "Para o nosso espanto, [a recepção] sempre é excelente. Ficamos em casa dos outros, para fazermos amizade. E outra coisa boa é dividir o palco com algumas bandas boas de renome internacional", acrescentou Renato. Porém, segundo pondera, a união entre os grupos maranhenses ainda é um dos principais motes da banda. "Mas dividir o palco com bandas ludovicenses é fenomenal, por que é muito construtivo. Rodamos o nordeste e observamos que as bandas daqui não perdem pra ninguém. Tanto na produção, quanto no visual. Em tudo (...). A união levaria a força do heavy metal ludovicense ao mundo", adicionou o baixista.

 Banda JackDevil/ Foto: Divulgação/Facebook
Banda JackDevil/ Foto: Divulgação/Facebook

Os shows, entretanto, é somente um dos grandes passos que a banda tomará em 2013. O tão esperado primeiro disco deve vir, ainda, este ano. E, de acordo com o próprio grupo, virá de uma maneira inusitada para a banda: por meio de um selo internacional. "A gente recebeu uma ligação do dono da Nuclear Blast, que é uma gravadora alemã, que tem entrada no mundo inteiro. Eles entraram em contato e pediram o material do grupo e, por fim, responderam que querem trabalhar com o grupo e divulgar o som da JackDevil", adiantou Renato. Para o baterista Filipe, esse reconhecimento é indispensável para o crescimento deles. "Eles conseguem ver a banda e a gente consegue ver o nosso público", afirmou.

Voltando a cena local, a JackDevil comemora a realização da terceira edição de um grande festival, citando o "Revolution Rock". Para Filipe, a cena em São Luís só ganha mais força com este evento. "Não devemos em nada para a cena mundial. Estamos em um momento muito promissor", analisou ao acrescentar que músicos da Rússia fizeram uma versão de canções deles na internet. "Isso dá um incentivo na carreira do rock em São Luís", finalizou Renato.

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