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Joss Stone lança CD e faz show no Brasil

Cantora lança Vol. 2 nove anos após 1º disco e faz quatro shows no Brasil

O Estado

Atualizada em 27/03/2022 às 12h15

SÃO PAULO- O novo disco de Joss Stone tem a mesma proposta da estreia, de 2003. Covers de soul music baseiam The soul sessions volume 2. Mas, aos 25, ela não tem saudade dos 16. "Minha gravadora queria mesmo me controlar, muito! Queriam que eu tivesse cabelo loiro, eu queria rosa. Acabei fazendo o que queria", diz em entrevista ao G1.

Ela rompeu em 2010 com a gravadora EMI e lançou selo próprio, pelo qual saíram dois discos seus e agora a estreia do Yes Sir Boss, banda inglesa de ska-rock que ela quer trazer ao Brasil. "Eles se dariam bem aí." Também cresceu neste tempo sua relação com o Brasil. Pela quinta vez em cinco anos seguidos ela toca no país. A turnê de novembro começa em São Paulo no domingo (11) e vai a Belo Horizonte (13), Rio (15) e Florianópolis (17).

Por que decidiu repetir a experiência da 'soul session'? Tem saudades da época do primeiro álbum?

Joss Stone - Quero que o público se divirta, simples assim. Sei que se eles souberem as letras [das regravações], cantarem juntos, fico feliz também. Mas não tenho saudades do início da carreira. Era muito estressante no começo, eu não sabia o que fazia. Agora sei, então me divirto muito mais.

Soube que a gravadora queria escolher até a cor do seu cabelo no começo. Como isso mudou sua visão dos popstars? Eles são mais controlados do que parece?

Joss Stone - Minha gravadora na época queria mesmo me controlar, muito! Mas, para resumir, não funcionou para eles. Eles eram difíceis. Queriam que eu tivesse cabelo loiro, eu queria ter cabelo rosa. Acabei fazendo o que eu queria. Não estou mais com eles. Faço música do jeito que gosto, tenho ótimos momentos com isso. Mas se eu não tivesse aquela experiência, não teria apreciado a liberdade que eu tenho hoje. Então eu precisava ter passado por aquilo.

Por que, em um disco de canções mais antigas, você resolveu gravar The high road, dos Broken Bells? E qual é a história do elefante no novo clipe da música?

Joss Stone - Eu amo essa música. Eu adoro a angústia, e a raiva na letra, e a história é ótima. Então, por que não? Gravei e funcionou. O elefante foi ideia do roteirista. Eu pensei que seria arriscado. Mas ele disse que poderíamos filmar com um elefante real, e eu me animei. Amo animais, e nunca tinha tido contato com um elefante antes. Foi incrível. Era uma garota, o nome dela era Suzy, maravilhosa. Esse ano eu também pintei um elefante para ajudar na causa de preservação dos elefantes asiáticos. Adoro ajudar os animais.

Estive no seu show na estreia da nova turnê em Londres, e vi uma performance mais espontânea, diferente de shows de outras cantoras, produzidos e coreografados. É sua direção ser mais natural?

Joss Stone - Claro, é minha intenção. O que mais poderia ser? Se não for natural, eu largo meu trabalho.

Naquele show, você teve um problema com a alça arrebentada do vestido, mas se saiu bem dele, segurando seus seios até o final. Como foi a experiência?

Joss Stone - Sim, foi hilário. Foi muito engraçado. Eu fiquei nervosa pensando que haveria alguma foto dos meus peitos por aí. Por sorte, não houve.

Nos posts recentes de sua página no Facebook há quase tantos comentários em português quanto em inglês. Por que acha que há tantos fãs no Brasil?

Joss Stone - A música pode viajar tão longe... Meus fãs aí são muito leais. Eles realmente fazem as coisas continuarem bem para mim. Ajudam a divulgar os shows. Isso é confortante. E quando eu volto para casa, eles continuam comigo, seguindo a música e o que estou fazendo. Não encontro fãs assim em nenhum outro lugar do mundo.

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