SÃO PAULO - Em resposta ao vazamento de dados de seus usuários ocorrido nesta semana, o LinkedIn divulgou, neste sábado (9), as medidas que a empresa está tomando para garantir a proteção das informações dos usuários do serviço. Entre elas, a empresa afirma estar colaborando com o FBI para que os criminosos sejam devidamente punidos.
O LinkedIn afirma que, apesar do vazamento ter afetado aproximadamente 6,5 milhões de usuários, nenhum e-mail de login foi divulgado, mas, sim, somente as senhas criptografadas dos usuários. Entretanto, a empresa afirma que uma pequena parte das senhas divulgadas foram decodificadas, mas garante que, sem que haja a ligação delas com o endereço de e-mail dos usuários, não há qualquer risco imediato. “Não temos conhecimento de qualquer informação dos usuários que foram publicadas e tenham conexão com a lista de senhas roubadas”, afirmou a empresa.
Além disso, com base em suas investigações, os diretores afirmam, que todas as senhas que a empresa acredita estarem em risco foram desativadas, forçando os usuários a alterá-las. O LinkedIn também afirma que, uma vez notificada sobre o suposto vazamento, traçou uma linha de investigação e, ao constatar que as informações realmente eram de seus usuários, iniciou imediatamente o processo de desativação de todas as contas envolvidas e entrou em contato com os usuários por e-mail. De acordo com a empresa, no final de quinta-feira (7), todas as contas envolvidas já haviam sido desativadas.
No final do anúncio, o LinkedIn tranquiliza os usuários que não receberam qualquer tipo de notificação sobre a mudança de senha. “Se sua senha não foi desabilitada, com base em nossa investigação, não acreditamos que sua conta esteja em risco”, afirmou a empresa. No entanto, por medida de segurança, a empresa recomendo que todos os usuários, independente do serviço utilizado, alterem suas senhas com regularidade, a fim de manterem suas contas em segurança.
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