A Justiça condenou a estudante universitária Mayara Petruso a um ano e cinco de meses de prisão. No dia da eleição da presidente Dilma Roussef, a acusada disse em sua conta no Twitter que “nordestino não é gente. Faça um favor a SP: mate um nordestino afogado!”. A pena foi convertida em prestação de serviço comunitário e pagamento de multa de R$ 500.
Mayara confessou ter feito a declaração e alegou ter sido motivada pelo resultado das eleições à presidência da República, em que seu candidato perdeu. Dizendo estar envergonhada e arrependida, a estudante de direito disse que não tinha a intenção de ofender, alegou não ser uma pessoa preconceituosa e completou dizendo que não esperava que a postagem tivesse tanta repercussão. O tuíte dela acabou gerando inúmeros comentários com conteúdo agressivo e preconceituoso na Internet.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco, Henrique Mariano, acredita que a condenação da estudante Mayara Petruso por crime de racismo contra o nordestino terá efeito pedagógico.
Foi a OAB-PE que iniciou o processo contra a estudante Mayra Petruso que, após a repercussão do fato, perdeu o emprego, abandonou a faculdade e mudou-se de cidade com medo de represálias.
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