Cinema

Começa Festival de Cannes, que homenageia cinema brasileiro

O cinema do Brasil será o principal homenageado, como convidado de honra, no Festival que acontece na França.

Renata Giraldi/Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 12h21

BRASÍLIA – A 65ª edição do Festival Internacional de Cannes, na França, começou ontem (16) e vai até o dia 27. O cinema do Brasil será o principal homenageado, como convidado de honra. O cineasta Nelson Pereira dos Santos, de 84 anos, deverá receber uma homenagem durante o festival. O filme A Música segundo Tom Jobim, de Santos, será exibido em sessão especial.

Em abril, a decisão foi anunciada pelo diretor do festival e responsável pela programação de filmes do evento, Thierry Frémaux. Segundo ele, o filme A Música segundo Tom Jobim é uma “homenagem” ao compositor, que chamou de “criador da bossa nova”.

O filme de Santos conta a trajetória e a forma de criar de Antonio Carlos Jobim por meio da música e do pensamento do compositor. Frémaux citou ainda diretores brasileiros, como Cacá Diegues, que representa o chamado Cinema Novo com filmes clássicos - Xica da Silva e Quilombo -, além de Ruy Guerra, que dirigiu Ópera do Malandro e Os Deuses e os Mortos, entre outros.

No Festival de Cannes, o Brasil será destaque com o longa metragem de Walter Salles, Na Estrada, baseado no livro On the Road, de Jack Kerouac, e Glauber Rocha, com Terra em Transe e O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro.

Ontem (16), a abertura do festival foi dedicada ao filme Moonrise Kingdom, do norte-americano Wes Anderson. A atriz francesa Bérénice Béjo, que se tornou mais conhecida por sua atuação no filme O Artista, fez a apresentação do evento.

Em seguida, o cineasta italiano Nanni Moretti, vencedor da Palma de Ouro em 2001 e diretor do júri do festival, elogiou a França pelo evento.

“[A França] é um país que, ao contrário de outros, mantém papel importante para o cinema em sua sociedade”, disse Moretti. A cantora Beth Ditto interpretou Candle In the Wind, canção escrita por Elton John em homenagem a Marilyn Monroe, morta há 50 anos, e que ilustra o cartaz dessa edição do festival.

A expectativa, dos organizadores é que em 12 dias mais de 80 mil pessoas, entre atores, jornalistas, cinéfilos e caçadores de autógrafos, participem do evento. A ocasião, segundo especialistas, é utilizada também para o lançamento de projetos.

O norte-americano Sacha Baron Cohen, o eterno Borat, passeou pelas ruas da cidade montado em um dromedário para fazer a promoção de seu novo filme O Ditador.

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