Marisa Monte entra na lista dos melhores do NYT

Atualizada em 27/03/2022 às 14h10

SÃO PAULO - O disco Infinito Particular, de Marisa Monte, e a canção Let’s Make Love and Listen to Death from above da banda Cansei de Ser Sexy foram citados na lista dos destaques do ano da música pop e do jazz do New York Times. O crítico Jon Pareles escolheu Infinito Particular como o segundo melhor disco do ano (o primeiro foi Return to Cookie Mountain, do TV on the Radio); Let’s Make... ficou com a quarta colocação em uma lista das cinco melhores canções do ano.

Pareles elogiou o tom “introspectivo” de Infinito Particular e a maneira como a voz de Marisa Monte “flutua sobre os recursos eletrônicos e os instrumentos de sopro e de cordas”. Na eleição das melhores canções de 2006, os críticos do jornal americano não deram justificativas para suas escolhas.

Além de Pareles, também fizeram suas escolhas os especialistas Kelefa Sanneh, Ben Ratliff, Natie Chinen e Sia Michael. Somando-se todas as listas, o artista mais citado foi o rapper Ghostface Killah e o disco Fishscale, seguido por nomes como Lily Allen (Alright, Still), Beyonce Knowles (B’Day), Thom Yorke (The Eraser), Gonzalo Rubalcaba (Solo), Nelly Furtado (Loose) e bandas como TV on the Radio (Return to Cookie Mountain), Arctic Monkeys (Wathever People Say I Am, that’s What I Am not).

Ghostaface Killah foi bastante elogiado por oferecer uma alternativa à “mesmice”, segundo Pareles, do cenário atual do rap. “Sua temática é a mesma, mas sua visão para a vida do crime é ampla, há um olhar gráfico da comédia humana capturado neste denso jogo de palavras acompanhadas de samples exuberantes da soul music.”

Sobre TV on the Radio, Natie Chinen afirma que Return to Cookie Mountain consegue ser mais interessante que o primeiro disco da banda ao lidar com questões tanto pessoais como políticas. Da mesma forma, Thom Yorke, cantor do Radiohead, arrancou elogios por encontrar uma linguagem sonora original “para narrar seu ponto de vista sobre o status quo”.

Entre os artistas-solo, Gonzalo Rubalcaba impressionou Ben Ratliff por seu estilo “apimentado, preciso, um modo de tocar o piano que é um dos principais estranhos prazeres do jazz atual”. Já Beyonce Knowles ganhou espaço na lista dos melhores por conseguir unir aquilo que é muito antigo com o que há de mais novo em B’Day. A compositora inglesa Lily Allen chamou atenção pela letras de suas canções em Alright, Still. A lista dos melhores do ano pode ser vista no site www.nytimes.com.

Informações da Agência Estado

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