Cineasta premiado em Cannes enfrenta saga para estrear no Brasil

Agência Folha

Atualizada em 27/03/2022 às 14h42

SÃO PAULO - O filme foi rodado no sertão nordestino, mas os brasileiros ainda não assistiram algo um tanto comum no cinema nacional. Além da falta de dinheiro para produzir o filme, a falta das "verdinhas" na hora da distribuição é outro obstáculo. Mesmo com essas dificuldades, "Cinemas, Urubus e Aspirinas", do cineasta pernambucano Marcelo Gomes, 42, já foi visto e premiado pelos franceses, dando início a uma trajetória de sucesso no exterior, a exemplo de produções como "Central do Brasil", "Cidade de Deus" e "Carandiru".

Reprodução

O diretor pernambucano Marcelo Gomes, de 42 anos

"Até Pernambuco pode chegar até Cannes", diz o diretor em entrevista à Folha Online.

O longa-metragem, o primeiro de Gomes, recebeu o Prêmio da Educação Nacional, concedido em maio pelo Ministério da Educação da França no Festival de Cannes, concorrendo com outras 1.600 produções internacionais.

O filme mostra a viagem pelo Nordeste do Brasil de dois homens: um alemão que fugiu da guerra e um brasileiro que tenta escapar da miséria provocada pela seca. O estrangeiro passa a exibir filmes pelo sertão com patrocínio do fabricante da aspirina, famoso analgésico.

Entusiasmado com o sucesso do longa no exterior, que estréia no Brasil em novembro, Marcelo Gomes já vendeu o seu filme para cinco países: França, Grécia, Canadá, Equador e Venezuela. Seu currículo inclui ainda uma série de documentários institucionais.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.