Fumo, álcool e obesidade custam 12 anos de vida ao brasileiro

Atualizada em 27/03/2022 às 15h27

Se for levada em conta apenas a idade em que o brasileiro morre, a expectativa de vida no Brasil tem aumentado: passou de 66 anos em 1993 para 68,7 anos em 2001.

Estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS), porém, revela que se forem analisadas as condições de saúde em que o brasileiro vive a realidade é outra: são apenas 56,7 anos de vida saudável.

Em média, a população passa 12 anos às voltas com problemas de saúde relacionados a hábitos que poderiam ser evitados, como o consumo de álcool e tabaco, má alimentação e colesterol alto.

A inclusão no cálculo das condições de saúde mostrou um cenário parecido com o do Brasil em todos os países: no Japão, por exemplo, que tem a maior expectativa de vida do mundo - 81,4 anos - vive-se saudavelmente até os 73,6 anos.

Segundo a OMS, a expectativa de vida no mundo poderia aumentar em dez anos se fossem tomados alguns cuidados.

A OMS diz que um terço das 56 milhões de mortes no mundo está diretamente relacionado a dez problemas que poderiam ser evitados: desnutrição, sexo sem proteção, pressão arterial alta, tabagismo, abuso de álcool, falta de saneamento básico, deficiência de ferro, fumaça provocada por incêndios, alto colesterol e obesidade.

No Brasil, bem como em alguns outros países da América Latina, como México e Chile, o maior problema é o consumo de álcool, responsável por uma perda média de 11,6% dos anos saudáveis da vida.

Depois, aparecem obesidade (4,3%), hipertensão arterial (4,0%), tabagismo (3,7%), colesterol (2,3%) e sexo sem proteção (2,2%).

Em matéria de vida saudável, as mulheres brasileiras estão melhores do que os homens: elas podem esperar viver 61,1 anos com saúde, contra 52,2 dos homens, de acordo com a OMS.

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