Sobe número de mortes atribuídas ao tabaco

Reuters e GloboNews.com

Atualizada em 27/03/2022 às 15h28

GENEBRA - A Organização Mundial de Saúde (OMS) pediu que os países-membros cheguem logo a um acordo global para a diminuição do consumo de tabaco, alertando que centenas de milhares de pessoas a mais estão morrendo a cada ano devido ao fumo do que quando se iniciaram as negociações para elaboração de um acordo.

A agência da ONU revisou a mortalidade anual atribuída a doenças associadas ao cigarro para 4,9 milhões. Há quatro anos, quando as negociações do tratado começaram, o número era 4,2 milhões. A mudança se deve em parte a melhoria no levantamento de dados sobre doenças cardiovasculares nos países em desenvolvimento.

- Isso significa que provavelmente nossa estimativa de 10 milhões de mortes por anos em 2030 também está subestimando o problema - disse Derek Yach, diretor de doenças não contagiosas da OMS.

Com base nas tendências atuais, o tabaco pode logo se tornar a principal causa mundial de morte prematura, matando mais que Aids, acidentes de carro, homicídios, suicídios e problemas no parto juntos, alertou a entidade.

A partir de terça-feira, os 192 países que integram a OMS estarão reunidos em Genebra para dez dias de negociações a respeito do tratado, a Convenção Preliminar de Controle do Tabacco.

Esta é a quinta reunião em quatro anos de negociações. O texto em discussão, com modificações sugeridas em rodadas anteriores, é do representante do Brasil nas negociações, o embaixador Luis Felipe de Seixas Corrêa.

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