Preocupado com o baixo número de sangue em estoque, o Hemomar está levando informações para as pessoas que queiram se tornar doadoras.
Para tanto, está reativando da linha 0800-280-6565 e com campanhas educativas levadas até a escola.
- A necessidade da conscientização da importância de se doar sangue tem que começar desde cedo na pré-escola.
Por isso, estamos realizando periodicamente palestras nas instituições de ensino de primeiro e segundo graus da rede pública e privada para que a criança e o adolescente de hoje sejam os doadores do futuro”, explica a Supervisora da Hemomar, Ana Ranoy.
Segundo ela, o Hemomar possui uma média mensal de 3.000 a 3.500 doadores, mas ainda encontra dificuldades em manter uma faixa de segurança para garantir o estoque mínimo de sangue, já que nos períodos de férias e festas há uma demanda muito grande de sangue e baixa no número de doações.
Para incrementar a coleta interna o órgão realiza a coleta externa, indo em busca de doadores nas escolas, nos bairros, empresas e também em outros municípios.
Durante a semana, por exemplo, a coleta externa está sendo realizada no 24º BC, das nove às onze horas da manhã. Lá ficam até o dia 6, sexta-feira.
O material coletado é avaliado previamente pela supervisão de Hematologia e Hemoterapia do Maranhão, que testa se o sangue não está contaminado com doenças infecto-contagiosas como hepatite B, hepatite C, Sífilis, Chagas, HIV, HTLV em testes de altíssima sensibilidade.
No caso de todos os testes darem negativos esse sangue pode ser transfundido para o paciente em que haja indicação médica de transfusão de acordo com o estado do receptor.
Para garantir ainda mais eficácia na realização desses testes o Hemomar está implementando o laboratório de Biologia Molecular para fazer os testes para detectar o vírus diretamente.
Atualmente os testes em uso detectam a presença de anticorpos.
“Ao fazer a doação de sangue a pessoa fornece todos os seus dados e com isso, automaticamente, é cadastrada no banco de doadores do Hemomar, e se precisarmos novamente dele para outra doação entramos em contato através de carta convocando-o para nova doação depois de um período de dois a três meses, que é o tempo de recuperação”, esclarece Ana Ranoy.
“Precisamos que a sociedade desperte ainda mais o seu lado solidário e ajude quem precisa continuar vivendo com boa saúde”, finaliza a supervisora.
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