Literatura

Professora lança obra que dispõe sobre o processo de escolarização de jovens e adultos

A obra será lançada nesta quarta-feira (9), às 17h.

Na Mira

Atualizada em 26/03/2022 às 18h10
Obra da pesquisadora Carolina Coimbra de Carvalho. (Foto: Divulgação)
Obra da pesquisadora Carolina Coimbra de Carvalho. (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS - Será lançada nesta quarta-feira (9), às 17h no Rio Poty Hotel, em São Luís, a obra intitulada “A Juvenilização na EJA: significados e implicações do processo de escolarização de jovens”, fruto de uma pesquisa de dissertação de mestrado feita pela professora do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), e membro do Fórum EJA, Carolina Coimbra de Carvalho.

A pesquisa, que é ligada ao Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), foi desenvolvida na rede municipal de ensino de São Luís, quando a autora da obra era servidora daquela instituição de ensino.

A professora destacou que a juvenilização é um fenômeno que vem ocorrendo em todo o país, onde a presença de adolescentes e jovens vem se intensificando cada vez mais nas turmas de educação de jovens e adultos. “Esses jovens possuem modos de vida, trajetórias escolares e percepções sobre sua condição juvenil que, em geral, não foram consideradas quando as políticas públicas de EJA foram instituídas”, afirmou Carolina Coimbra de Carvalho.

Carolina Coimbra de Carvalho. (Foto: Reprodução)
Carolina Coimbra de Carvalho. (Foto: Reprodução)

De acordo com os dados apresentados pela autora, as matrículas do EJA, principalmente no 2º segmento do ensino fundamental, vem sendo compostas por um grande número de jovens entre 15 e 17 anos, “com trajetórias escolares acidentadas, marcadas pela repetência e evasão no ensino regular (diurno) e, ainda, revela as perspectivas desses jovens com relação ao seu processo de escolarização”, apontou a professora Carolina Coimbra de Carvalho.

Ela lembrou ainda que o EJA surgiu com o objetivo de substituir o antigo supletivo, oferecendo oportunidades para jovens e adultos retornarem os estudos. “O professor tem um papel extremamente importante no projeto EJA, afinal é ele que mostrará aos alunos que não é vergonha ter parado de estudar, mas sim, motivo de orgulho estar buscando meios de recuperar o tempo perdido”, finalizou a professora Coimbra.

A obra teve financiamento da Editora IFMA e FAPEMA.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.