Inspiração profissional: conheça a história de filhas que seguiram as mesmas profissões de seus pais
Seguir a mesma profissão do pai é também uma forma de homenagear essa figura que, em geral, se transforma em herói para os filhos.
SÃO LUÍS – Escolher a área profissional em que seguir nem sempre é tarefa fácil. Porém, quando o exemplo e a inspiração estão dentro de casa, na figura paterna, é muito mais fácil o processo, às vezes natural, dos filhos quererem trilhar a mesma profissão dos pais.
Seguir a mesma profissão do pai é também uma forma de homenagear essa figura que, em geral, se transforma em herói para os filhos. No processo de criação de um filho, a figura paterna transmite valores e princípios de ética, cidadania, respeito e muitos outros, que podem fazer daquela criança um adulto capaz de ser o reflexo da pessoa que a educou.
Em São Luís, a engenheira civil Isabela Caldas, de 24 anos, decidiu seguir a mesma profissão do pai, o também engenheiro civil, Gilson Caldas, de 61 anos. Isabela conta que sempre foi apaixonada pela área e que seu pai foi uma de suas grandes referências no processo de escolha profissional. “Sempre quis trabalhar com algo que me desse prazer e ter a possibilidade de fazer diferença na vida de tantas pessoas. Meu pai sempre foi um grande influenciador para essa decisão, já que o sonho dele era ter um (a) filho (a) que seguisse na área da engenharia. Além disso, as disciplinas em que mais me destacava e que tinha prazer em estudar eram as mesmas que ele”, afirma a Isabela.
Ainda de acordo com a engenheira civil, a atuação profissional do pai foi fundamental para que ela também seguisse na carreira. Ela diz que essa observação da atuação do pai, Gilson Caldas, no mercado de trabalho foi provocando nela o interesse, amadurecimento e fortalecimento do desejo de também ser engenheira. “Meu pai sempre teve um vasto leque de oportunidades de trabalho em diversas áreas e setores, a engenharia civil nos possibilita isso. Gosto de me reinventar, solucionar problemas e, também, não viver/trabalhar de uma forma rotineira. Logo, a atuação dele (pai) foi fundamental para essa escolha”, explica a engenheira.
Isabela Caldas, que se formou no curso de Engenharia Civil há mais de um ano, pela Universidade Estadual do Maranhão (Uema), fala que, durante a graduação, a relação estudante versus profissional com seu pai foi importante e enriquecedora. Segundo ela, ser educada por uma pessoa por quem se tem admiração e respeito é algo incrível e prazeroso. “Sempre tivemos uma boa relação. Termos a mesma profissão permitiu, ainda mais, o estreitamento do nosso laço. Os desafios da profissão são, até hoje, pauta de muitos momentos ao longo do nosso dia. A solução de um problema é sempre muito discutido e estudado por ambos. Ou seja, é uma troca enorme e constante”, diz Isabela.
Profissionalmente atuando como engenheira civil, Isabela Caldas afirma ser muito comparada ao pai e que espera conseguir atingir e trabalhar de forma digna e respeitosa, assim como foi ensinada por seu genitor.
Exemplo na medicina
A médica Nayanna Carneiro, de 33 anos, também decidiu seguir a mesma profissão do pai, o também médico Emival Carneiro, de 58 anos.
Nayanna conta que, em um primeiro momento, o pai não queria que ela escolhesse a área médica, devido à cobrança diária de esforço e tempo que a profissão requer. Mas não teve jeito, a paixão pela medicina falou mais alto. “Eu amo minha profissão, pois adoro ter contato direto com as pessoas. Adoro conhecer as histórias, inferir e, de certa forma, ajudar essas pessoas direta e indiretamente”, afirma a médica.
Ainda segundo Nayanna, a relação pessoal e profissional com o pai durante o processo de formação médica foi de grande importância. Nos anos como acadêmica do curso de medicina, pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), a médica lembra que acompanhava o pai nos plantões e tirava as dúvidas que tinha.
Para Nayanna, agora já formada, a responsabilidade profissional é ainda maior. A médica diz ter muito orgulho em ter a mesma profissão e seguir os mesmos passos de seu pai e conta que um dos dias mais felizes de sua vida foi quando dividiu o mesmo plantão como o doutor Emival Carneiro. “Era em áreas diferentes do hospital, mas dividimos o mesmo repouso. Ligamos, via vídeo, para minha mãe e foi uma festa. Ele me inspira como médico, esposo e pai. É um orgulho para mim. E quem tem o prazer de conviver de perto dele também”, garante a médica.
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