BRASÍLIA - Um dos principais assessores do ministro da Cultura, Gilberto Gil, o poeta baiano e letrista da Música Popular Brasileira Waly Salomão, de 59 anos, morreu nesta manhã, às 7h40, vítima de câncer no fígado.
Waly estava internado há duas semanas na Clínica São Vicente, na Gávea, Rio de Janeiro.
Baiano de Jequié, ele era o secretário Nacional do Livro do Ministério da Cultura, cargo para o qual foi nomeado pelo ministro Gilberto Gil, de quem era um dos principais assessores e grande amigo desde os tempos do movimento tropicalista, nos anos 60.
Além de vários livros de poesia, Waly Salomão, descendente de sírios, foi parceiro de compositores como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Jards Macalé, Lulu Santos, Roberto Frejat e Adriana Calcanhoto.
Muitas dessas parcerias, como “Mel” e “Talismã”, com Caetano, e “Anjo Exterminado”, com Macalé, foram sucesso na voz de Maria Bethânia.
Com Macalé, ele também compôs “Vapor Barato”, gravada por Gal Costa em 1972. A canção voltou a fazer sucesso na década passada, como parte da trilha sonora do filme “Terra Estrangeira”, de Walter Salles, e na voz do Falcão, do Rappa.
O corpo de Waly Salomão está sendo velado agora à tarde no Cemitério São João Batista, em Botafogo.
Amanhã, às 9h, será cremado no Cemitério do Caju, na zona Norte da cidade.
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