Crítica Na Mira

Orange is The New Black: uma série para os fortes

Se engana quem pensa que, por se passar dentro de uma prisão, é monótona.

Arlan Azevedo / Na Mira

Atualizada em 27/03/2022 às 11h25
<i>Orange is The New Black</i>.
<i>Orange is The New Black</i>. (Foto: reprodução / internet)

Uma prisão federal feminina, agentes da lei e várias criminosas. Não, essa não é uma matéria sobre uma super apreensão da Polícia Federal do Brasil. É uma matéria sobre uma série repleta de vidas e comportamentos dentro de paredes de uma penitenciária federal dos Estados Unidos: Orange is The New Black (você também pode ouvir falar como 'OITNB').

Vamos lá?

Na comédia / drama de Jenji Kohan, Piper Chapman (Taylor Schilling) é uma mulher por volta de seus 30 anos que é sentenciada a 15 meses de prisão após ter cometido crimes para sua ex-namorada, a traficante Alex (Laura Prepon) — que não vê há mais de uma década. Piper troca a sua vida confortável de Nova York, com o noivo Larry (Jason Biggs), pelo macacão laranja, e cumpre sua sentença na Penitenciária Feminina de Litchfield. Para sobreviver, ela precisa aprender a conviver com as outras detentas, como Red (Kate Mulgrew), Nicky (Natasha Lyonne), Taystee (Danielle Brooks) e Crazy Eyes (Uzo Aduba). O que Piper não espera é encontrar a ex cumprindo pena no mesmo lugar.

Se engana quem pensa que uma série que se passa dentro de uma prisão pode ser monótona (eu mesmo me enganei e adorei quebrar a cara por isso). Em uma verdadeira comunidade formada dentro das paredes federais, as meninas têm que aprender a se virar para sobreviver.

Bom, elas já cometeram leves ou grandes crimes para estarem lá, e conhecer a história de cada uma delas - que são apresentadas em formato de flashback, é uma das partes mais fascinantes da série.

Além disso, a relação humana sob essa situação claustrofóbica em que se passa a narrativa, a relação de poder entre os agentes da lei e as prisioneiras e as relações de amor, ou ódio, entre todos, são ótimas para serem analisadas.

O terror psicológico implantado entre os personagens - como a ameaça constante de ir para a solitária, é composto por medidas corretivas que prometem educar, ou reeducar, as detentas. Mas, até que ponto ele funciona?

Não espere de uma série que se passa na prisão coisas leves ou cenas que não vão chocar. Vale ressaltar, aqui, que a classificação etária é para maiores de 18 anos.

Preste atenção na faixa etária!

A série é exclusiva do serviço de streaming Netflix e já possui quatro temporadas completas. A quinta deve chegar no dia 9 de junho deste ano. Que o retorno continue as boas histórias que têm sido contadas até aqui. Ah! Espero que gostem da série, também.

Veja o trailer da primeira temporada!

Assista!

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