No Irã

Diretor é condenado à prisão e 223 chibatadas por filme político com cena de beijo

O documentário mostra a relação entre os grafites dos muros de Teerã e as eleições presidência de 2009.

Na Mira

Atualizada em 27/03/2022 às 11h35
(Foto: Reprodução / internet)

IRÃ – Em outubro de 2015, o diretor iraniano Keywan Karimi foi condenado a seis anos de prisão e 223 chibatadas por ter produzido o documentário Escrevendo na Cidade. O primeiro documentário do cineasta mostra a relação entre os grafites dos muros de Teerã e as eleições presidência de 2009. O tribunal religioso do Irã chegou à conclusão que Keywan “insulta santidades” do país, além de ter mostrado uma cena de beijo. Assista a um trecho da produção.

No mês de dezembro, 130 cineastas assinaram uma petição pedindo a libertação do diretor. Dentre os ativistas a assinar a carta está Jafar Panahi, que, também, foi condenado à prisão domiciliar. Os diretores estrangeiros Pascale Ferran, Dominik Moll, Nicolas Philibert e Abderrahmane Sissako, também, se uniram a causa.

O pedido fez efeito e a pena de Keywan reduzida para um ano de prisão. Entretanto, as chibatadas foram mantidas e ele terá que pagar uma multa no valor de 20 milhões de riales (moeda local). A condenação não dá direito a recurso, e o iraniano afirma que irá cumprir a pena.

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