OBRA

Bibliotecária e professora lança obra com diagnóstico sobre leitura no Maranhão

O livro é baseado em uma ampla pesquisa realizada em 13 municípios maranhenses.

NA MIRA

Atualizada em 26/03/2022 às 19h10
Mary Ferreira é bibliotecária e professora da UFMA.
Mary Ferreira é bibliotecária e professora da UFMA. (Foto: Divulgação)

A bibliotecária e escritora Mary Ferreira, lança na próxima quinta-feira (11), o livro “Bibliotecas, Livro e Leitura no Maranhão”, com uma síntese sobre a problemática das bibliotecas, livros, leitura e livrarias no Maranhão.

De acordo com a pesquisa, o estado vive um quadro um quadro bastante preocupante em relação à situação das bibliotecas municipais e falta de bibliotecas na maior parte das escolas da rede pública de ensino. Em alguns casos, não ultrapassam o limite de amontoado de livros dispersos em espaços insalubres.

Segundo Mary Ferreira, que também é professora na Universidade Federal do Maranhão, "as bibliotecas são consideradas historicamente espaços de memória, leitura e informação, que ao longo da história social cumprem um importante papel em preservar e socializar o saber construído pela humanidade”, explicou.

O livro é baseado em uma ampla pesquisa realizada em 13 municípios maranhenses. São eles: São Luís, Pinheiro, Arari, Chapadinha, Araioses, Caxias, Codó, Coroatá, Timbiras, São José de Ribamar, Santa Inês, Imperatriz e Balsas.

Além dos dados já citados, a pesquisa também revelou a omissão do Estado na promoção da política pública de leitura, embora haja avanços em outros empreendimentos importantes para sanar a falta de espaços de leitura e informação no Maranhão. As Escolas Dignas são exemplo desse avanço.

Outro dado importante coletado na pesquisa e presente no livro reflete sobre a ausência de livrarias na maioria dos municípios maranhenses, o que dificulta mais ainda o acesso à informação e ao conhecimento e contribui para tornar ainda mais grave o obscurantismo que se vive no Brasil no atual contexto.

“A nossa expectativa com este livro é instigar autoridades e sociedade civil, alertando professores e famílias, jovens e idosos para repensar as instituições de leitura e informação no Maranhão nestes tempos de negação da história e do apagamento de memórias”, assinalou Mary Ferreira.

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