Evento

12ª Aldeia Sesc Guajajara de Artes inicia programação em novembro

Veja as atrações do evento gratuito que ocorre até o próximo dia 9.

Na Mira, com informações da Assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h21
Jaloo é um cantor brasileiro que tem ganhado destaque nos festivais.
Jaloo é um cantor brasileiro que tem ganhado destaque nos festivais. (Foto: divulgação)

SÃO LUÍS - A Aldeia Sesc Guajajara de Artes chega em sua 12ª edição fortalecendo os laços comunitários entre artistas, espectadores e produtores. Realizada no período de 01 a 09 de novembro, nos municípios de São Luís e Raposa, o projeto busca inovar e diversificar o circuito cultural local. Com uma programação híbrida nas artes visuais, artes cênicas, literatura, dança, circo e música, incluindo expressões da cultura popular local. Em 2017, a agenda ainda inclui o Seminário comemorativo aos 20 anos de Palco Giratório, reconhecido como maior projeto de artes cênicas do país.

Com o objetivo de ampliar os debates e formação, o seminário traz temas e discussões pertinentes para artistas e públicos e pela primeira vez São Luís receberá um espetáculo do Circuito especial, bem como oficina e apresentação do repertório da Cia. Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz/RS, que além de outras ações apresentará o espetáculo “Caliban - A tempestade” na Praça Nauro Machado no dia 08 de novembro.

O Palco Giratório é integrante da Rede Sesc de intercâmbio e difusão das artes cênicas, consolidada no cenário cultural brasileiro. Ao longo de 19 edições, levou uma grande variedade de gêneros e linguagens artísticas em 9.526 apresentações em todo o país, entre grupos de teatro de rua, circo, dança entre outras linguagens artísticas — em instalações do Sesc, praças e espaços urbanos. As 32 Aldeias espalhadas pelo Brasil nasceram desse circuito, onde os espetáculos cênicos de circulação se intercambiam com espetáculos locais configurando importantes estratégias de desenvolvimento artístico numa via de mão dupla.

Ainda na linguagem de artes cênicas, fortalecendo a cadeia produtiva no Maranhão, a produção cênica local terá destaque dentro da Aldeia. A exemplo dos espetáculos: “Atenas: Mutucas, boi e body” – Cia.Santa ignorância Cia de Artes; “ Cora dentro de mim plantando roseiras e fazendo doces” – Lilia Diniz, “ Velhos caem do céu como canivete” – Pequena Companhia de Teatro e as “Três Fiandeiras” – Grupo Xama Teatro.

Integrada a Aldeia, acontece a quarta edição da Mostra Sesc de Hip Hop. Com discotecagem de rap, breakdance com apresentações individuais ou em grupos, além de batalhas de bboys e bgirls. O bailarino, diretor e coreógrafo Jean Mendes/PR, é o artista convidado que apresentará um “Showcase”, e ministrará oficina, dando continuidade a um diálogo e intercâmbio iniciado na última edição da mostra.

A música, um dos destaques em todos os anos da Aldeia Sesc Guajajara de Artes, vai contar com duas bandas nacionais com trabalhos autorais, apresentando ao público uma produção que raramente participaria de circuitos comerciais. O show de abertura, no dia 01 de novembro na Praça Nauro Machado, fica por conta do cantor e compositor paraense Jaloo, que com sua banda exibe a mistura do tecno com electro e ritmos latinos, levando como principal referência do trabalho a periferia, seja ela de Belém, do Brasil ou do mundo.

Já o encerramento da 12ª edição, no dia 09 de novembro, apresentará a banda multicultural Francisco, el Hombre, formada por dois mexicanos e três brasileiros. O grupo toca musicas que misturam salsa, samba, cumbia e maracatu. E nesse ano foi indicado ao Grammy Latino com a música “Triste Louca ou Má”.

Não poderiam faltar os shows e discotecagens dos artistas locais. As discotecagens da Rádio Zion e da DJ Fernandinha Marques prometem colocar todo mundo pra dançar. Além dos shows do Trio 123 (Tássia Campos, Camila Boueri e Milla Camões), as bandas Cofo de Parafernalha, Manguezá Produções.

É a partir desse legado que a 12ª Aldeia Sesc Guajajara de Artes irá trazer reflexões com temas pertinentes ao cenário local e nacional, com um Garatujos, Banda Calabar, a cantora Dênia Correia, e os cantores Israel Costa e Ari Sousa, irão mostrar toda a musicalidade e variedade de estilos que provém do Maranhão.

A programação inclui em sua agenda espaços culturais alternativos mantidos por grupos locais e impulsiona iniciativas relevantes com o “Caia na rede”, que integra outras programações já existentes na cidade. Esse ano será junto ao Sarau de Segunda do “Coletivo O Circo Tá na Rua” na Praça Nauro Machado, a “Noite cultural” da Casa d’Arte na Raposa. E ainda, o “Andar de Cima Sessions” na Praça Verão/Cohatrac. Este último será a primeira prévia do "Andar de Cima Festival" realizado pela parceria entre o estúdio musical Andar de Cima e a produtora maranhense histórico de impactar a cadeia produtiva das artes.

A programação da Aldeia que se estenderá por 09 dias, incluindo 12 horas de programação seguidas em seu ultimo dia (Over12), promete transformar a cidade com ocupação de equipamentos culturais, praças e ruas por meio de espetáculos, performances, shows musicais, exibições de filmes, intervenções urbanas, contação de histórias e oficinas.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.