São João 2019

Arraiá da Mira 2019 tem avaliação positiva pela organização

O evento bateu recorde de público todas as noites.

Angra Nascimento/Imirante Imperatriz

- Atualizada em 27/03/2022 às 11h12

IMPERATRIZ – A 11ª edição do Arraiá da Mira, maior concurso de quadrilhas do Maranhão, foi marcada pela organização estrutural, belos espetáculos das juninas e público recorde durante os quatros dias de festa. Das 25 quadrilhas juninas selecionadas, 17 conseguiram apresentar seus espetáculos, encantando e evolvendo o público desde a dança sincronizada a figurinos impecáveis e cenários luxuosos.

Das 25 quadrilhas juninas selecionadas, 17 conseguiram apresentar seus espetáculos, encantando e evolvendo o público desde a dança sincronizada a figurinos impecáveis e cenários luxuosos. / Foto: Divulgação.
Das 25 quadrilhas juninas selecionadas, 17 conseguiram apresentar seus espetáculos, encantando e evolvendo o público desde a dança sincronizada a figurinos impecáveis e cenários luxuosos. / Foto: Divulgação.

Quem foi ao estacionamento do Imperial Shopping, conta que o evento superou todas as expetativas. “Prestigiar esse momento é único, tanto as apresentações, quanto todas as demais atrações do evento. Parabéns a Mirante pela organização. Estava tudo muito lindo”, elogiou Lesliane Barbosa, uma das patrocinadoras do evento.

Com muitas inovações, a edição 2019 encantou com a decoração em homenagem ao povo nordestino. Uma cidade cenográfica foi montada no estacionamento do Imperial Shopping, com elementos que remetem ao Nordeste. Igreja, delegacia e até um rio foram apenas alguns dos itens que compunham a ornamentação. “A decoração transmite bem o clima de São João, bem colorida, com todos os elementos do Nordeste. Por mais que a pessoa não goste de fotos, é impossível não querer registrar. É um convite para fotos”, afirmou a educadora social, Mônica Barros, encantada com cada detalhe.

Das 25 quadrilhas juninas selecionadas, 17 conseguiram apresentar seus espetáculos, encantando e evolvendo o público desde a dança sincronizada a figurinos impecáveis e cenários luxuosos. / Foto: Divulgação.
Das 25 quadrilhas juninas selecionadas, 17 conseguiram apresentar seus espetáculos, encantando e evolvendo o público desde a dança sincronizada a figurinos impecáveis e cenários luxuosos. / Foto: Divulgação.

O Espaço 95,1, foi um show à parte. Com programação própria, em paralelo às apresentações das quadrilhas juninas, o local atraiu um grande público todas as noites. Dentro do espaço tinha até uma igreja e um padre. Muitas pessoas aproveitaram para se casar no São João. “A ideia do forró pé de serra no Espaço 95 foi um golaço. Ficou independente. Além de bonito, ficou o tempo todo cheio”, ressalta o diretor rede interior da Mirante, Alan Neto, que avalia o evento como um todo, bastante positivo.

“A área das crianças também foi uma ideia acertada. A decoração, a cidade junina, não é novidade. Ano passado já foi maravilhosa. Esse ano, diferente, mas da mesma forma maravilhosa, grandiosa. Até uma canoa a gente colocou. E as pessoas registraram, tirando fotos. Isso nos deixa feliz, porque a gente faz com muito carinho, muito zelo”, afirma Alan Neto.

Em relação ao público que foi prestigiar o evento, a avaliação, também, é muito positiva, já que nas quatro noites as arquibancadas e mesas estavam lotadas, principalmente quinta-feira (6), primeiro dia do evento. “Foi uma loucura! Lógico que a gente fez aquela promoção onde todo mundo pagou meia entrada. Aliás, foi uma ideia acertada”, afirma Alan Neto, ressaltando que a organização do evento encontrou o formato ideal. “O formato é esse, pelo menos daqui durante uns 10 anos, lógico que mudando a decoração, a temática”.

Sobre o número expressivo de quadrilhas que desistiram, Alan Neto avalia que não tirou o brilho do evento. “A gente fica com muita pena, porque essas juninas lutam com muita dificuldade e o Arraiá da Mira é o grande momento delas. E, els não conseguirem chegar aqui é muito doloroso, e a gente entende. Mas é preciso achar uma forma. As juninas precisam se preparar, criar uma entidade jurídica para tentar buscar recursos, através das leis de incentivo à cultura. Elas precisam se organizar para acabar com essa história de bater com pires na porta do prefeito e o prefeito dizer não”, aconselha Alan Neto, que acredita que o caminho é se profissionalizar para poder conseguir participar do evento.

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