Homenagens

Emoção marca sessão solene da Academia Imperatrizense de Letras para Adalberto Franklin

Sessão fúnebre solene para homenagear Adalberto Franklin foi sábado (4).

João Rodrigues/ Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h25
A homenagem promovida pela Academia Imperatrizense de Letras à Adalberto Franklin foi marcada pela emoção.
A homenagem promovida pela Academia Imperatrizense de Letras à Adalberto Franklin foi marcada pela emoção. (Foto: João Rodrigues/ Imirante Imperatriz)

IMPERATRIZ – A sessão fúnebre solene promovida pela Academia Imperatrizense de Letras (AIL), que declarou a imortalidade literária de Adalberto Franklin foi marcada pela saudade, emoção, gratidão e reconhecimento. O auditório da entidade ficou lotado de pessoas de vários segmentos sociais, como autoridades e pessoas comuns da sociedade.

A programação foi aberta pelo presidente em exercício da entidade, Raimundo Trajano Neto, e teve vários momentos. Pela ordem foram lidos os dados biográficos de Adalberto; declaração de imortalidade acadêmica e literária, descenso do quadro com a fotografia que entregue à família; palavra do presidente da academia e depoimentos de várias pessoas.

“A cidade inteira é devedora do Adalberto que deixou um legado enorme e a academia faz esta justa homenagem”, disse o advogado Agostinho Noleto, que coordenou o cerimonial, e é um dos primeiros integrantes da academia.

"Adalberto Franklin vai deixar uma grande lacuna na área do jornalismo e na cultura de Imperatriz. Eu inclusive escrevi hoje que o admirava pela capacidade da sua mente de de sues dedos que produziam textos enxutos, claro que nos segurava até o fim em qualquer que fosse o assunto abordado", afirmou o jornalista Coló Filho que definiu o colega como "o maior editor de livros dos últimos trinta anos do Maranhão".

Dentre as homenagens, um dos destaques foi o jogral, um espaço em para declamação de poemas, realizado pelos acadêmicos.

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Coube ao presidente da entidade, Raimundo Trajano o ritual de retirar o quadro com a foto de Adalberto da parede e entrega-lo à mãe dele, dona Iracema Castro em frente da mulher e filhos.

O jornalista e acadêmico Domingos Cézar leu um poema. Ele encerrou a homenagem chorando. Um outro amigo de Adalberto, o escritor Valdizar Lima, usou uma gaita para tocar uma canção ao lado do caixão, numa cena bastante emocionante, cuja homenagem terminou sob aplausos.

Na parte final da sessão, a destinada aos depoimentos, várias pessoas participaram, entre elas um filho do pediatra Itamar Fernandes que não pôde comparecer por estar em tratamento de saúde. O jovem leu uma carta do pai. Deram depoimentos, ainda, Hélio Miranda e o advogado e pastor evangélico Josué Alves Oliveira, o acadêmico Edmilson Sanches, Chiquinho França e a então companheira de Adalberto, mãe de seus três filhos.

O depoimento dela foi emocionante. Com a feição abalada ela começou dizendo que não era costumada a falar e que sua declaração era com o coração. Agradeceu pela companhia de Adalberto com quem disse ter aprendido muito e relembrou que tudo começou no movimento de cursilho onde se conheceram. Ao encerrar o depoimento, ela foi abraçada pelos filhos numa cena tocante.

Cumprindo o ritual da academia, o caixão deixou o auditório da academia de letras carregado por acadêmicos até a porta. Da academia o corpo seguiu em cortejo ao cemitério Campo da Saudade, onde ocorreu o enterro.

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