Polêmica das vaquejadas

Cantor Mano Walter: “a vaquejada não pode acabar”

Para o artista, acabar com a tradição é contribuir para o desemprego.

Angra Nascimento /Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h28
Artista é contra a extinção das vaquejadas.
Artista é contra a extinção das vaquejadas. (Divulgação /Cid Moreno)

IMPERATRIZ – Em sua passagem por Imperatriz, no último fim de semana, o cantor Mano Walter deu sua opinião acerca da polêmica envolvendo fim das vaquejadas. Para o artista, acabar com a tradição é contribuir para o aumento do desemprego.

“A vaquejada não pode acabar. A vaquejada é da nossa cultura, é o divertimento desse povo sofrido que é o nordestino”, defendeu o cantor de forró e vaquejada, lembrando que o esporte emprega mais de 600 mil pessoas.

“É fonte de renda para mais de 600 mil pessoas. Imagine o desemprego do jeito que está no Brasil, e mais 600 mil pessoas desempregadas? Isso (a vaquejada) não pode acabar”, completou, enfático, Mano Walter que integra o movimento que vai a Brasília no próximo dia 25, defender a continuação da vaquejada. O cantor ainda pediu: “essa galera aí, todo mundo postando #EuApoioVaquejada”.

Extinção das vaquejadas

O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou no último dia 6 inconstitucional a lei cearense 15.299/2013, que regulamentava os espetáculos de vaquejada no estado. Com o entendimento da Corte Máxima do país, a vaquejada passa a ser considerada uma prática ilegal, relacionada a maus-tratos a animais e, por portanto, proibida.

A ação foi movida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e questionava, especificamente, a legislação cearense. Contudo, a decisão do STF poderá ser aplicada nos demais estados e no Distrito Federal. O julgamento, iniciado em agosto do ano passado, terminou com seis votos a favor da inconstitucionalidade e cinco contras.

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