Ação Cultural

Ação promove a valorização da mulher negra em Imperatriz

Realizado pelo Projeto Crioullo''s evento aconteceu no último fim de semana.

Imirante Imperatriz, com informações da assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h30
Mulher fazendo maquiagem afro em uma criança durante a ação.
Mulher fazendo maquiagem afro em uma criança durante a ação. (Foto: Divulgação/ Assessoria)

IMPERATRIZ - Com foco na valorização da mulher negra, no último fim de semana, dias 30 e 31 de julho, o Projeto Crioullo's realizou o 1º Movimento Identidade, Arte e Cultura. A ação foi realizada em homenagem ao Dia da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, data que marca a luta e resistência da mulher negra contra a opressão de gênero, a exploração de classe e o racismo. O evento ocorreu em um shopping da cidade.

De acordo com uma das organizadoras da ação, Rosélia Costa, o projeto tem como objetivo principal estimular uma reflexão acerca da autoestima e combater o racismo presente no dia a dia do negro. “Dentro do Projeto Crioullo's o nosso objetivo é esse, levar o empoderamento da mulher. A mulher linda como ela é, da forma como ela é, com os seus traços. É isso que nós estamos valorizando”, afirma.

Nomes como o de Nelson Mandela, Zumbi dos Palmares e sua mulher Dandara, além da guerreira Tereza de Benguela foram lembrados por sua contribuição na luta pela desigualdade racial durante a exposição que, aconteceu no mall do empreendimento. O evento também contou com uma mostra de adereços africanos e camisetas criadas pelo projeto.

Para Jacilene Viana, que também faz parte da comissão organizadora, a mulher negra não deve ter vergonha de seus traços e, de acordo com ela, o movimento vem justamente ajudar a reforçar essa ideia. “A mulher negra pode usar o que ela quiser, pode estar onde ela quiser porque o espaço é nosso. Acabou essa onda de ficar se reprimindo”, reforça.

O evento contou ainda com oficinas de tranças e turbantes, além de uma apresentação da peça teatral “Gritaram-me Negra”, que retratou as diversas formas de preconceito que a mulher negra sofre no cotidiano. Também participaram do evento as professoras Maristane de Sousa e Marinalva Pereira, ambas da Universidade Estadual do Maranhão (Uema). Elas participaram como palestrantes, abordando temas como empoderamento negro e cabelo afro.

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