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Musa fitness comenta diferença de treinos no Brasil e Angola

Elaine Ranzatto divide sua rotina de atleta com suas atribuições de empresária.

Imirante Imperatriz, com informações da assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h34
Elaine Ranzatto divide treinos e trabalho.
Elaine Ranzatto divide treinos e trabalho. (Divulgação /Assessoria )

A diva fitness Elaine Ranzatto, divide sua rotina de atleta com suas atribuições de empresária em Angola, país onde vive e administra a maior academia de lá. Treinada pela coach brasileira Caroline Zawadzki, Elaine é a maior referência fitness do país africano e faz suas preparações para suas competições em Luanda, capital angolana.

Acostumada com os questionamentos sobre seus treinos e como se adapta ao modo angolano, Elaine traçou alguns pontos para explicar as diferenças entre a vida fitness em Angola e no Brasil.

"Os treinos de musculação são muito parecidos em Angola ou Brasil, porém sigo as orientações de minha coach brasileira Caroline Zawadzki que reside em Miami. Ou seja, a mesma cuida de cada detalhe do meu planejamento”, lembrando que cada etnia tem sua especificidade devido a genética.

“A mais discutida e difundida teoria acerca das diferenças raciais no esporte é justamente a genética. Especula-se que a bagagem hereditária é responsável por aproximadamente 80% do rendimento de um atleta. Os outros 20% são derivados de processos de treinamento, nutrição e equipamento, entre outros aspectos. Neste sentido, os atletas negros possuem uma vantagem em relação à etnia branca. Segundo os grandes pesquisadores da ciência do esporte, existem diferenças na musculatura esquelética dos negros que comprovariam esse considerável potencial em relação às corridas”, explica Elaine.

Elaine também diz que para se obter sucesso, não basta dedicação e genética, mas que o estilo de vida também tem peso preponderante na vida de um atleta.

“A grosso modo, as nossas fibras musculares são divididas em tipo I e II. As fibras do tipo I suscitam características de abalo lento, ou seja, mais propícias para esforços de longa duração e baixa intensidade, como as provas de fundo e maratonas. Em contrapartida, as fibras do tipo II são adequadas para esforços de curta duração e alta intensidade, ideais para provas de 100m e 200m. Seria por meio da propensão para um dos tipos de fibra, que se determinaria o tipo de prova na qual o atleta obteria seus melhores resultados", ressalta.

E completa: "alguns estudos alegam que os negros são possuidores de um maior número de fibras do tipo II. Outros, no entanto, especulam que o percentual de fibras do tipo I é o predominante. Essas diferenças podem ser atribuídas não somente a fatores genéticos, porque as fibras musculares são determinadas também pelo estilo de vida da pessoa. Ou seja existirão negros que serão excelentes corredores devido a sua genética ou que poderão ser ótimos fisiculturistas não por sua propensão genética, mas devido a outras questões”, finaliza Elaine.

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