IMPERATRIZ – Uma viagem de 10 dias pelo Rio Tocantins, em uma balsa feita com palmeira e talos de buriti, partindo de Estreito, no Maranhão, até Marabá, no Estado do Pará. São as aventuras dessa viagem que estão retratadas no livro-reportagem “Balsa de Buriti – cartografia de uma viagem”, lançado em Imperatriz.

A obra retrata uma das mais ousadas ações de resgate da cultura regional. Contando as histórias vivenciadas ao longo dos 360 quilômetros percorridos durante a viagem. O livro-reportagem foi escrito pelo jornalista Ulisses Pompeu e descreve a viagem de 10 dias que uma equipe composta por 15 pessoas, entre técnicos, estudantes e auxiliares.

Durante a viagem, eles aportaram em várias cidades, como: Tocantinópolis, Porto Franco, Itaguatins, Imperatriz, Praia Norte, Sampaio, São Sebastião do Tocantins, Povoado do Cocal, São João do Araguaia e Marabá.

O projeto foi realizado em 2013 e colocou na pauta os tempos em que se navegava pelos rios amazônicos em balsas feitas da palmeira de buriti. Na narrativa, são descritas as etapas da travessia de corredeiras, as dificuldades em encontrar a matéria-prima para a confecção da balsa, a emoção da chegada em cada porto e o envolvimento das comunidades ribeirinhas com viajantes.

A aventura foi uma homenagem aos 100 anos da cidade de Marabá, fundada por maranhenses que chegaram ao local onde a cidade começou em uma balsa de buriti, e esse foi o meio de transporte que carregava mantimentos para a vila durante alguns anos.

O livro foi lançado na Academia Imperatrizense de Letras, que recebeu alguns exemplares da obra, que foi idealizada pelo ambientalista Noé Von.

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