IMPERATRIZ – Sentir confiança no trabalho, ter confiança em si mesmo, com os amigos, com a família, no relacionamento, nem sempre é uma questão simples. Autoconfiança é a segurança que cada pessoa tem de si, independentemente da situação que se encontra.

Para a psicóloga Nádia Borges, a autoconfiança é uma construção que começa desde cedo. “Esse é um trabalho que se inicia cedo, quando os pais começam a estimular suas crianças a terem autonomia, a assumirem os riscos e, também, assumir as consequências de seus atos. Isso dar a ela autonomia e confiança no que ela está fazendo” ressalta a especialista.

“É preciso oportunizar as crianças para que na fase adulta, elas tenham iniciativa e, aos poucos, irem aprendendo a ter confiança”, diz Nádia, lembrando que ter segurança, ter autoconfiança, consequentemente melhora a autoestima.

Nádia Borges lembra, porém, que autoestima nada mais é do que a pessoa acreditar que pode, que é capaz. “Ter autoestima é acreditar que você é capaz, que você tem um valor, apesar de todas as diversidades, dificuldades e limitações, nós podemos”.

Ela ressalta, ainda, que uma pessoa não pode ser boa em tudo, mas todas têm suas competências ou capacidade para um bom desempenho num determinado domínio. “Nós não podemos ser bons em tudo. Podemos ser bons em algumas coisas e, esse ser bom em algo, não quer dizer que o outro também não seja”, afirma, lembrando que a autoestima e autoconfiaça é acreditar que você não está sozinho.

Para a especialista, a forma como são encaradas as dificuldades é que ajuda a desenvolver ou não a nossa autoconfiança. “É preciso acreditar que você não consegue sozinho, que você precisa do outro, um sempre precisa do outro para poder alcançar os objetivos”, finaliza a psicóloga.

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