Lançamento

Livro conta a história da primeira rádio de Imperatriz

Ondas da Memória: a pioneira Rádio Imperatriz será lançado no próximo dia 7.

Imirante Imperatriz, com informações da assessoria.

Atualizada em 27/03/2022 às 11h46
(Divulgação / Assessoria UFMA)

IMPERATRIZ – Resultado de pesquisas iniciadas em 2011, o livro Ondas da Memória: a pioneira Rádio Imperatriz será lançado na noite do próximo dia 7, às 19h30, na Academia Imperatrizense de Letras. A obra é de autoria da jornalista, historiadora e professora da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), campus Imperatriz, Nayane Brito.

O livro é um resgate da memória da imprensa imperatrizense. Registra em suas páginas a trajetória da Rádio Imperatriz, além de alguns momentos históricos da cidade. A autora relata que não foram poucos os desafios na produção do livro, como a falta de arquivos e de preservação da memória local. Nayane afirma que foi “encontrando ouro em meio ao garimpo”.

Em 2013, após financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), as pesquisas foram reiniciadas na tentativa de encontrar mais documentos e informações sobre a história da rádio. O livro, que foi apresentado como projeto de conclusão do curso de Jornalismo, agora conta com um novo projeto gráfico e mais informações.

A obra está dividida em episódios que mostram a trajetória da rádio. Começa com o processo de licitação, instalação da rádio, inauguração, fatos marcantes, o jornalismo, esporte, até a venda da emissora. Foram 31 entrevistados, não apenas profissionais que trabalharam na rádio, mas também ouvintes e pessoas que testemunharam esses momentos.

A escritora destaca que essa é uma obra para a sociedade imperatrizense, um livro que pretende documentar a história para aqueles que desconhecem essa trajetória. “Outras versões podem surgir. Na verdade eu espero que tenha outros pesquisadores que se interessem por essa e outras histórias da cidade. Inclusive eu tenho a pretensão de posteriormente fazer uma segunda versão do livro e contribuir cada vez mais para que possamos ter registros de memórias”, finaliza Nayane.

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