Carreira

Dança das cadeiras marca a banda Cavaleiros do Forró

Em seus 13 anos, banda potiguar passou por várias trocas de vocalistas.

Angra Nascimento / Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h49
O grupo conta com apenas um vocalista, o cantor Peruano.
O grupo conta com apenas um vocalista, o cantor Peruano. (Foto: Angra Nascimento / Imirante Imperatriz )

IMPERATRIZ – Considerada uma das bandas de maior sucesso do ritmo, a banda Cavaleiros do Forró passou por grandes transformações nos últimos anos e, atualmente, o grupo conta com apenas um vocalista, o cantor Peruano.

A dança das cadeiras começou com a troca de vocalistas que a banda de Natal (RN), sofreu ao longo dos anos. Vários nomes do forró passaram pelo grupo. Quem não lembra do casal, Eliza Clívia e Jaílson Santos?

Eles foram um dos responsáveis pelo sucesso do grupo que ficou conhecido nacionalmente por colocar no repertório músicas que falam de amor. Ramon Costa e Neto Araújo, também, fizeram história no Cavaleiros, além de Inácio que morreu num acidente de trânsito em 2004.

Agora, a equipe vive um novo momento e aposta no romantismo. Nos vocais da banda há dois anos, o cantor Peruano ressalta sobre essas mudanças. “No mundo do forró, assim como em qualquer carreira, as mudanças são necessárias. E na banda Cavaleiros não é diferente”, afirmou o cantor em entrevista ao Na Mira.

Para o artista, as mudanças não afetaram muito a agenda de shows, tanto que segundo Peruano, nesse hiato de dois anos, foram emplacadas quatro músicas e uma média de 22 apresentações por mês. “Estamos vivendo um momento ímpar, tanto pra a banda quanto para mim. É um momento em que os fãs do Cavaleiros não deixaram de seguir e a agenda de shows não caiu”, avalia.

O cantor lembra que o grupo Cavaleiros do Forró está escrevendo uma nova história e que fazer parte desse novo momento é uma grande responsabilidade, além de uma imensa satisfação. “Estou vivendo um sonho. Fazer parte do Cavaleiros é uma grande realização, ainda mais por eu ter vindo de uma cidade pequena e poder representar o público forrozeiro em uma grande banda, é uma honra”.

Peruano lembra que a pegada da banda e o romantismo continuam. “Demos uma cara nova para a banda, porém, sem esquecer dos clássicos que marcaram época e fizeram história, como as canções românticas, por exemplo”, ressalta o músico, lembrando que, no atual mercado, as músicas passam muito rápido.

“Antes, a gente lançava um CD e trabalhávamos um ano. Agora, a gente só trabalho três meses e já temos que pensar num produto novo. Na minha avalição, as músicas tinham que durar mais”, pontua.

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