Teste positivo

Camila Pitanga e sua filha são diagnosticadas com malária

A atriz compartilhou os detalhes do tratamento nessa segunda-feira (10), em seu Instagram.

Na Mira

Atualizada em 27/03/2022 às 11h06
A atriz agradeceu à equipe médica e destacou a importância do Sistema Único de Saúde (SUS).
A atriz agradeceu à equipe médica e destacou a importância do Sistema Único de Saúde (SUS). (Foto: reprodução)

BRASIL - A atriz brasileira Camila Pitanga compartilhou um relato em seu perfil oficial no Instagram. onde compartilhou que ela e a filha foram diagnosticadas com malária.

Camilia explicou que no início dos sintomas acreditou na possibilidade de ser o novo coronavírus, mas que testou negativo para a Covid-19.

No entanto, com picos de febre alta, Camila foi aconselhada por uma amiga, que segundo a atriz já suspeitava que seria malária, a procurar infectologistas.

"Pois bem, uma amiga minha suspeitou que esses picos de febre associados ao fato de estar em isolamento social numa zona de Mata Atlântica no litoral de SP, podia ser malária. Fui indicada a conversar com dois infectologistas. Os dois extremamente generosos em falar comigo num domingo já de noite", disse.

A atriz chegou até o Hospital das Clínicas da USP e destacou a importância do Sistema Único de Saúde (SUS). "Uma vez que a supeita era malária, doença muito rara, não há melhor lugar para você ser tratado do que a rede SUS, local de referência e excelência para doenças endêmicas", escreveu Camila.

"Estamos num país onde uma doença matou mais de 100 mil pessoas em poucos meses. Esse número poderia ser o triplo ou mais se não fosse o SUS. A catástrofe seria ainda maior", acrescentou a atriz, que aproveitou para tranquilizar os fãs e seguidores em relação ao seu estado de saúde.

Leia o relato na íntegra:

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Foram 10 dias de muito sufoco. Entre picos de febre alta, calafrios e total incerteza. Havia a sombra da possibilidade de estar com covid-19. Somente no domingo recebi o resultado negativo do meu PCR. Mas no lugar de me aliviar, permanecia a agonia pois eu não fazia ideia do que eu poderia ter. Estava à deriva. Pois bem, uma amiga minha suspeitou que esses picos de febre associados ao fato de estar em isolamento social numa zona de Mata Atlântica no litoral de SP, podia ser malária. Fui indicada a conversar com dois infectologistas. Os dois extremamente generosos em falar comigo num domingo já de noite. Dr Luiz Fernando Aranha e o Dr André Machado. Agradeço ao último pelas orientações que me levaram ao Hospital das Clínicas da USP. Uma vez que a supeita era malária, doença muito rara, não há melhor lugar para você ser tratado do que a rede SUS, local de referência e excelência para doenças endêmicas. No HC, fui prontamente atendida por uma mulherada. Sim, uma equipe 100% de mulheres fantásticas do laboratório da Sucen. Faço questão de dar seus nomes: Drª Ana Marli Sartori, Drª Silvia Maria di Santi, Drª Dida costa, Drª Simone Gregorio, Drª Renata oliveira e tão importantes quanto, as agentes de saúde Cida Kikuchi e Gildete Santos. Todas foram extremamente profissionais, eficientes e gentis. Bom, os resultados dos exames sairam dando positivo para malária. Eu e minha filha. Uma doença que ainda existe, é curável, mas precisa de cuidados. O tratamento é gratuito. Faço cá meus votos de gratidão a todas e todos agentes de saúde, que além de estarem na trincheira nessa luta contra a covid-19, estão aí atendendo inúmeras outras demandas com seu profissionalismo em meio a condições e incertezas muito grandes. É de suma importância valorizar a existência desse sistema de saúde que cuida de tanta gente, principalmente dos que não tem condições de pagar um plano de saúde. Estamos num país onde uma doença matou mais de 100 mil pessoas em poucos meses. Esse número poderia ser o triplo ou mais se não fosse o SUS. A catástrofe seria ainda maior. Muito obrigada e parabéns a todas e todos os profissionais de saúde desse país!!!

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