Escolas de samba do RJ

Beija-Flor, Mocidade e Vila Isabel são destaques do 2º dia do Grupo Especial

Seis escolas passaram pelo Sambódromo da Marquês de Sapucaí: Mocidade, Vila Isabel, Beija-Flor, São Clemente, Unidos da Tijuca e Salgueiro.

Na Mira, com informações do G1

Atualizada em 27/03/2022 às 11h09
Comissão de frente da Unidos de Vila Isabel.
Comissão de frente da Unidos de Vila Isabel. (Foto: Alexandre Durão / G1)

RIO DE JANEIRO – O segundo dia de desfile das escolas de samba do grupo especial do Rio de Janeiro, começou na noite dessa segunda-feira (24) e adentrou a madrugada desta terça (25). Seis escolas passaram pelo Sambódromo da Marquês de Sapucaí: Mocidade, Vila Isabel, Beija-Flor, São Clemente, Unidos da Tijuca e Salgueiro.

Mocidade

Na busca por seu sétimo título, a Mocidade fez um tributo a Elza Soares. A escola foi a penúltima a se apresentar no segundo dia de desfiles. A homenageada veio presente no último carro da Mocidade.

O desfile da escola também foi de estreias, Jack Vasconcelos como carnavalesco, após cinco anos na Paraíso do Tuiuti, e de Sandra de Sá como compositora do samba-enredo da Mocidade.

Unidos de Vila Isabel

Fazendo uma celebração aos 60 anos de Brasília, a escola, de cores azul e branca, criou na avenida uma fábula indígena para recontar as histórias brasiliense e brasileira.

Buscando seu quarto título, a escola fez várias referências e menções diretas tanto aos povos indígenas, quanto aos trabalhadores que construíram a atual capital do país.

Beija Flor

A Beija-Flor cantou e encenou sobre as grandes jornadas da humanidade, além de festejar famosas ruas de todo o mundo, como a Champs-Elysées, Broadway, Abbey Road.

A própria Marquês de Sapucaí foi homenageada pela Beija-Flor em seu último carro. As alegorias da escola representaram grandes viagens e aventuras do homem durante a Era Glacial.

Salgueiro

O Salgueiro levou o circo para a Sapucaí, homenageando o primeiro palhaço negro do Brasil, Benjamin de Oliveira, que completaria 150 anos, no mês de junho.

A escola reverenciou e homenageou os palhaços com cabelos “vivos”, que foi interpretado com componentes com 15 mil pompons, no último carro do Salgueiro.

Unidos da Tijuca

A história da arquitetura e do urbanismo, além da imaginação de um Rio melhor foi o tema da escola Unidos da Tijuca. O desfile deste ano marcou a volta do carnavalesco Paulo Barros à escola. Ele foi campeão pela Tijuca em 2010, 2012 e 2014.

Quem estreou como rainha de bateria no Grupo Especial foi a cantora Lexa. Devido ao asfalto molhado, causado pela chuva que houve mais cedo, pouco antes do recuo da bateria, a cantora caiu, mas logo se levantou e seguiu com muito samba no pé.

São Clemente

Com críticas irreverentes sobre "golpes e trambiques" do Brasil, a São Clemente abriu os desfiles do segundo dia.

O samba da São Clemente teve coautoria de Marcelo Adnet. Com referências a Jair Bolsonaro, como faixas com as frases "tá ok?", "a culpa é do Leonardo di Caprio" e "acabou a mamata", o humorista desfilou com fantasia e carro alegórico. Além disso, Adnet imitou uma arma com a mãe e fez flexões de braço.

Apuração

A grande campeã do Carnaval 2020 do Rio de Janeiro será conhecida na tarde desta Quarta-feira de Cinzas, na praça da Apoteose.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.