Carnaval 2020

Veja o resumo dos dois dias de desfile das escolas de samba de São Paulo

Os primeiros dois dias são reservados para a passagem das agremiações do Grupo Especial.

Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h09

SÃO PAULO - O sambódromo do Anhembi, em São Paulo, recebeu os desfiles das escolas de samba nessa sexta (21) e sábado (22). Os primeiros dois dias, sexta (21) e sábado (22) são reservados para a passagem das agremiações do Grupo Especial. Já domingo (23) é o dia das escolas do Acesso, e a segunda-feira (24), das agremiações do grupo de Acesso II.

Primeiro dia

A escola Barroca da Zona Sul abriu o desfile com o enredo Benguela… A Barroca Clama a Ti homenageia Tereza de Benguela. A escola Tom Maior entrou em seguida, no sambódromo, com o samba É Coisa de Preto. O enredo homenageia o povo negro e destaca sua importância no desenvolvimento do Brasil.

Dragões da Real foi destaque no primeiro dia. Reprodução/G1.
Dragões da Real foi destaque no primeiro dia. Reprodução/G1.

A Trupe do Doutores da Alegria, que desde 1991 alegra milhões de crianças hospitalizadas, foi o tema da Dragões da Real, a terceira agremiação a entrar no sambódromo nesta sexta-feira, com o enredo A Revolução do Riso. A Mancha Verde, campeã em 2019, veio logo depois, com homenagem a Jesus Cristo, no enredo Pai! Perdoai, Eles Não Sabem o Que Fazem.

A Acadêmicos do Tatuapé, campeã em 2017 e 2018, foi quinta escola a entrar no sambódromo, na madrugada de sexta para sábado, e homenageou a cidade de Atibaia com o enredo O Ponteio Da Viola Encanta... Sou Fruto Da Terra, Raiz Desse Chão... Canto Atibaia Do Meu Coração.

Com o samba Marhaba Lubnãn, Império da Casa Verde homenageou a cultura libanesa. A X-9 Paulista encerrou o primeiro dia de desfile do Grupo Especial com o samba-enredo Batuques Para Um Rei Coroado.

Segundo dia

A Pérola Negra foi a primeira a percorrer a avenida. Atual campeã do Grupo de Acesso, a escola homenageou o povo cigano, apropriando-se do lema "O céu é meu teto, a terra é minha pátria e a liberdade minha religião". Por isso, além das tonalidades tradicionais do grupo, preto, branco, azul e carmim, também o prateado colore as fantasias do enredo deste ano, Bartali Tcherain - A estrela cigana, brilha na Pérola Negra!.

Em seguida, a passarela recebeu a Colorado do Brás, que compôs o samba Que rei sou eu? para contar a história de Dom Sebastião. A Gaviões da Fiel foi a terceira escola da programação. O grupo entrou no sambódromo com o samba-enredo Um não sei quê, que nasce não sei onde, vem não sei como e explode não sei porquê…, uma ode ao amor.

Sabrina Sato, rainha de bateria da Gaviões da Fiel. Reprodução/G1.
Sabrina Sato, rainha de bateria da Gaviões da Fiel. Reprodução/G1.

Depois, o público acompanhou a Mocidade Alegre, que propõe uma reflexão sobre a relação da humanidade com a natureza. Em referência às yabás, como também são chamados os orixás femininos, o enredo foi batizado de Canto das Yabás, Renasce uma Nova Morada.

A escola, criada em meados de 1960, cede lugar à Águia de Ouro, que nasceu uma década depois, a partir de rodas que animavam partidas do time de futebol Faíscas de Ouro. O samba-enredo da agremiação aborda a sabedoria e leva o título de O poder do saber. Se saber é poder… quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

Na sequência, veio a escola de samba Unidos de Vila Maria, com uma incursão em torno da cultura chinesa, surgida do enredo China: o sonho de um povo embala o samba e faz a vila sonhar.

O desfile se encerrou com a Rosas de Ouro. O convite aos foliões é para uma viagem pelos Tempos Modernos, guiada pelo personagem robô ROXP4.

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